Rio das Ostras, 15/9/2014...faz tempo, não é?
Novidades: eu tenho uma nova companheira nesse caminhar. Seu nome é Artêmis - seu vulgo, Tuíska. me roubou um lado da cama e outro no coração. Me acompanha nesse caminho, árduo, insano e puramente necessário...
Que sejam boas as intenções, possíveis as metas, tangíveis os sonhos. Que seja tudo amor. As intenções, as melhores. Quer seja tudo paz.
Faz um tempo ando me calando para certos excessos de palavras. O mal entendido vem da dor do pecador, e já que somos todos pecadores, expressar algo sempre vai causar um certo desconforto- energia da qual, estou tendo grande sucesso em aparar e neutralizar.
Não vou deixar de escrever; não sei por quanto tempo meu "surto de silêncio" durará. Retomei velhos planos, abandonei alguns que não tinham sentido maior. A verdade é que tudo é uma eterna faxina... não adianta varrer a poeira para baixo do tapete, ou esconder certas imperfeições: tudo virá à tona; nenhum ato passará sem motivo; então que ao menos a intenção seja boa.
Meus afastamento é sincero: há quem venha a concluir que me retirei desta ou daquela presença por conta de alguma desavença: grande engano. A idade adulta despencou como uma avalanche implacável, as responsabilidades estão em ebulição; o momento requer trabalho árduo para cumprimento de metas e objetivos antigos, por tanto tempo e tantos motivos banais deixados de lado. Sãos escolhas difíceis, caminhos repletos de pedra, e chamados inevitáveis a navegar no imenso mar. Mas há o tempo da volta de da prosperidade, e neste tenho confiado minha própria existência.
Estou me refazendo. Eis a grande e simples verdade. Depois de tanto pairar como coadjuvante de objetivos que não foram meus, hoje traço meu próprio caminho. Caminho para mim sempre foi um conceito amplo, que sempre envolvia mais pessoas, uma comunhão que sempre me levava ao vazio. Hoje faço o que simplesmente sou, ando só para me encontrar.
Confesso que ainda tenho um único pensamento quando alguém me diz: Faz um pedido. Atravesso agora o agosto de minha vida, em busca da primavera. Li sobre alguém que dizia "Eu sentia profunda falta de alguma coisa que não sabia o que era. Sabia só que doía, doía. Sem remédio.". Era mais ou menos isso.
Então se perguntarem por mim, digam que fui "me catar"!