30 de jul. de 2009

"A CURA PARA O TÉDIO É A CURIOSIDADE; NÃO HÁ CURA PARA CURIOSIDADE."

29 de jul. de 2009

"Só pra constar... mais uma vez!"


O que vale é a intenção?

Sempre ouço essa frase dos desorientados de atitudes ou alienados de ações: o que vale é a intenção. Mas será mesmo que as ações possam ser tão justificadas e retificadas nas intenções finais? Os fins justificam os meios?
Sempre discordei disso. Sempre acreditei numa cândida crença tênue e fraca de que o que vale é o sentimento. Tudo feito com ódio, resulta em ódio, tudo feito com ira, resulta em ira; assim como o que é feito com amor, com carinho, com bondade, sempre resulta em bons frutos. Talvez por me agarrar a essa corda frágil e do absurdo da boa vontade ou o vazio que representa a boa fé hoje em dia, tenha tantas vezes tombado em minhas expectativas.
Os sentimentos estão banalizados, os "momentos" são cada vez mais bem vividos e as pessoas trocam vidas inteiras por momentos. Aquela resignação, busca da felicidade dentro das possibilidades de uma vida sana e saudável, correspondente com valores que hoje já vejo soterrados no mar em fúria da vontade própria, se tornaram obsoletos, ultrapassados, "caretas" e baratos.
As ações geram consequências, e a inquietude do espírito muitas vezes provém do "mal feito" e do "mal dito". O curioso é observar como a maioria das vezes essa onda de choque provém da vontade própria, da satisfação do eu, da total e completa ignorância e indiferença ao mundo, às pessoas e aos próprios sentimentos, que hipocritamente batem-se ao peito e bradam-se ter, o amor verdadeiro, o amor a Deus, o amor ao próximo; mas na realidade tudo isso é sacrificado ao primeiro sinal de fogo. Exige-se pouco de si, e muito do próximo.
Por isso mil vezes sigo no caminho do sentimento, voraz, passional, intenso e desmedido. Mil vezes me entregar a tudo que acredito, que justificar meus erros em intensões que nem mesmo são minhas de verdade.
Se estamos aqui para aprender algo, que seja a amar. O resto, é só egoísmo.

O que vale é o sentimento!
Rodrigo S.

24 de jul. de 2009

"A pasmaceira do óbvio que ninguém descreve - eu tentei!"


"...bode das pessoas, preguiça de conversinhas sem nenhuma capacidade mental e/ou intelectual, indiferença, tanto faz, apatia, não tô em casa nem tenho celular - não quero."


"Estou pasmo. A cada dia mais, pasmo; pasmo com a capacidade humana e sacrificar grandes coisas por pequenas causas. Essa é a grande ironia do globo azul; talvez por isso tanta gente se mate por causas, mate por filosofia, religião, enquanto o fundamental mesmo é o respeito. Ainda estou muito longe de ser tudo que quero ser. Ainda estou muito longe de me tornar o que preciso pra enfrentar de peito aberto toda essa miudeza de mil coisas que, como tijolos, mantém de pé um grande demônio que assombra as cabeças vazias do homem. O tormento do "ter" - semprw na primeira pessoa do singular - desaguça os olfatos, cegam o espírito, adormecem o tato e fazem os homens agirem tão irracionalmente quanto pedras rolando do alto de montanhas, carregando e destruindo tudo que foi erguido na ilustre ladeira de uma vida. Sinto, e sinto muito. Esse é um dos poucos dons que me restam nesse mar de insanidade que é a vida. Estou muito longe de ser uma flor na lama; estou muito mais sujo que queria. Até porque, toda boa lama respinga. Toda boa sujeira, mancha e toda boa pedra (especialmente as bem atiradas! Essas sim!) machuca.É de onde menos se espera que surge o tiro. Dizia um ditado medieval: "A fé ja matou muito mais que a falta dela...". Mas eu, como bom idiota que sou, prefiro seguir em frente, mesmo manchado e sujo, marchando contra esse invisível onde se esconde a plenitude de todas as coisas. Sou muito menos que quero ser. Estou muito mais manchado que deveria. vago maltrapilho nesse caminho incógnito.Mas o lixo meus caros, "o lixo", restolho e prejudicial, esse mesmo pesado e fétido que vocês ja conhecem mas insistem em ignorar, faço questão de deixar no caminho. Mas fico sim feliz, de um modo bem estranho, por ainda ficar pasmo. Sinal que bem pouco de mim se perdeu no caminho. E você? O que tem a dizer sobre você, exclusivamente?"



"Para suportar a minha seriedade e a minha paixão é preciso ser íntegro nas coisas de espírito até às últimas conseqüências" Nietzsche