ATENÇÃO: OS TEXTOS E CITAÇÕES ABAIXO PODEM PROVOCAR VERTIGEM PARTO PRÉ MATURO, INSÔNIA, DELÍRIOS E INCONSCIÊNCIA TEMPORÁRIA!
Essa busca desesperada pelo sentido de qualquer coisa... e olha que são tantas coisas pra entender que me sinto cada vez mais burro! Mas a longo prazo isso passa; é um lapso que brota de repente sem que se peça, um despedaço da realidade onde acabo olhando pra tudo e perguntando "-...o quê?" Com tom de revolta mesmo... E fica aquele ar de coisa, de coisa pensada, premeditada - mas não é. É súbito que nem chuva de verão (daquelas que estragam nosso dia de praia).
Tenho que adimitir que sempre fui guiado por fatos, com a premência de benficar e inspirar, ações baseadas em fadas, em contos e às vezes até em bruxaria. Com coisas que passam da medida, esfriando cadáveres e conservando palavrinhas pra escrever os epitáfios.
Veja bem, eu não sei se você está me entendendo, ou se estou criando alguma coisa vaga demais pra ser alcançada, mas vivemos fazendo coisas bonitinhas pra depois enterrar em velórios intermináveis, de tantas coisas que enterramos por aí; talvez esse texto seja só mais uma dessas flores de finados que servimos aos vermes sobre todos os túmulos de tumultos que resolvemos sepultar. E enterramos com o mais belo e frio dos epitáfios! O segredo mesmo está em enterrar esse serial killer dentro de mim - que enterra os fatos - e deixar certas coisas, mesmo que meio mortas, meio vivas, sempre num lugar visível, como um mural de souvenirs de coisas que ou você esquece, ou aprende com elas. Estátuas não falam, mas existem para serem admiradas e mais ainda pra lembrar certas pessoas.
Ponto final... Final. Porra!
Quanto aos vinhos e queijos sempre estiveram aliados às viagens... Aí de repente eu bebo demais, amanhece e eu me lembro da faculdade...(risos)
Foi uma piada interna, mas piadas internas fazem pensar...
mais um ponto em que estou sempre me lembrando do vinho e esquecendo das uvas... embriagado não lembro de fruta nenhuma! E queijo me dá azia... (risos)
E mais um dia, mais um momento, hoje domingo e eu escrevendo... todos dormindo. Eu acodando. Filosoficamente poética essa narrativa não? (Mais risos)
(Fernanda disse antes, mas eu queria ter dito primeiro:) Eu? Eu não sou somente bom. Sou um cara muito bonito. Generoso e lindo – e quem agüentar, agüentou. Como prêmio, terá meu amor. Saberá da minha verdade. Dará boas gargalhadas. Mas terá que suportar uma boa dose daquilo que sinto. Pois, apesar de tudo ser diversão, nada é simples. Nada é pouco quando o mundo é o meu. (Ela é mais Young do que eu!)
Deveria ter uma tabela antipaixão como as que fizeram para os tabagistas. Marcaríamos um xis nas vezes em que pensássemos no outro... E existir é o melhor que tenho a fazer, posso estar bem comigo e ser generoso comigo mesmo.
Esqueçam tudo isso, tomem um banho e durmam. O que tem, aí em cima, se assemelha apenas à vômito. daqueles fedidos entranhados no tapete. Droga.