Eu ainda sou capaz de apostar, que no final, ninguém vai me ajudar. Tudo que queria era só um lar, pra pousar meu ouro, e recuperar o ar. No final eu sei, no final, ninguém vai me ajudar. Desatinei, quando desejei o mar. A tempestade tremeu meu navio. Quase no fim do afundar, ninguém vai me ajudar. Se o céu, pra voar, minha bandeira era uma estrela, o silêncio minha casa. De lá via o fim, o horizonte acenar. No final, somente meu reflexo, porque ninguém vai me ajudar. Almíscar, dólar, tear e bar: e ninguém para ajudar. Sou de mim meu avatar: ninguém vai me ajudar.