15 de jan. de 2012

Digo e desdigo...

A solidão e a carência fazem das pessoas mestras do "digo e desdigo". Há gente que fala coisas que nos obrigam a tomar a precaução de não levá-las a sério. Porque quando se leva, sempre levam algo de você. Levam tempo, espaço, idéias ou até tantas outras coisas mais difíceis de se recuperar. O "desdigo" trouxe a moda do descompromisso, da absoluta falta de comprometimento e do sonoro gritante "não tenho nada com isso". Trouxe uma imparcialidade meio doente, meio neutra, cinza, conformista e barata. Fez o mundo se habituar com a perda e desmerecer qualquer forma de zelo. Azar o nosso; ou dele, ou dela, ou seu. Depende de quem pula primeiro do barco! Mas no fim, é só azar.