3 de out. de 2012

De repente 30!



É uma idade que faz pensar. Mas é o ponto decisivo de muitos caminhos que serão uma constante até o fim da vida. Felizmente muita coisa já está concretizada, muita coisa já está definida. Muita coisa foi vivida - bem vivida! - e os muitos aprendizados e escolhas converteram-se em na consolidação do que posso dizer, eu sou. É assim em qualquer idade. Uns dias antes você fica fazendo um balanço, calculando amores, amigos, família, sucessos, fracassos, perdas, danos, conquistas e vitórias. Nada se converte em números. Nada se converte em unidades, apenas um emaranhado de coisas que te refletem no espelho todas as manhãs. O semear é constante, mas a colheita finalmente aparece. E, acreditem: apesar os óbvios, apesar dos concretos, aparecem nas formas mais inusitadas...
É errado desovar lições, macetes e moldes - nunca foi minha intenção ser exemplo. Cada ser tem seu tempo de ser; mas a maravilha maior disso está em todos os seres que cruzaram meu caminho, onde eu (espero!) pude deixar um pouco de mim, e também puderam deixar um pouco de si diluído em todo esse "mim". Nessa metade do trajeto, chega a ser poético imaginar essas coisas. Júbilos, felicidade... e até mesmo os frangalhos e espinhos, tiveram seu papel.