R.
Um foto-diário de textos alarmantes; Sonhos partidos, sensações, sentimentos, esterco, pérola, bunda, diamante, cartas, cacos, vasos e qualquer alegoria fora de moda...
21 de jan. de 2014
Quem vê cara... (ou, desnível na pista)
Me perdoem o (inevitável) baixo nível do linguajar. Já conheci filhos da puta de várias ordens. Dos "queridinhos" da galera que se evadem das contas do bar até o que te lesa em seu patrimônio. Do engabelador ao descarado. Do político ao malandro. Mas o pior deles é o VAGABUNDO(A). O vagabundo acha-se o centro do universo; pega para si as mazelas do mundo. Por ócio, perde o bom senso na vida: não tem meta, não tem empenho. Anula o próprio futuro no pessimismo; seu objeto de prazer é o desprezo de tudo que não lhe represente um "proveito" . O vagabundo é pior, pois empenha tempo integral em diminuir o que elhe parece mais alto na VIDA, sugando o que não é seu, feito um parasita. Goza com o que não transpira para ter. Se aproveita e se engrandece com falsas palavras de espinhos. O filho da puta vagabundo precisa - de um modo bizarro - SER você, precisa da sua fibra, do seu caráter; precisa mascarar sua própria incapacidade e limitação na difamação - pois só "destruindo" sua insignificância tem a chance de aparecer. O vagabundo, coitado, de tão afundado, deixou de enxergar a si mesmo; coitada, aliás, da mãe do filho da puta, que nem puta é!