-"...pois veja meu amigo, sempre existirão aqueles momentos em que sua paz será perturbada... Demolida. Estilhaçada. Não há refúgio. Estava só, em minha fortaleza inabalável. Veio o tal do amor bater à porta. ignorado, esmurrou, arrombou e entrou. Negligenciando todas as leis de propriedade privada, lá vem ele outra vez. Prisão preventiva, cárcere privado. Procuro, claro, um habeas corpus. Mas já fui julgado e condenado sem que pudesse me defender. Minha sentença é amar, mais e mais, incansavelmente, até que cesse o meu respirar." -"Mas que merda heim, cidadão?"