"Vencida a ilusão, a paz retorna ao coração". - MALEDICÊNCIA ALHEIA - "Quantos de nós ainda padecemos em virtude da maledicência alheia, nos sentindo depreciados ou até mesmo injustiçados? Se cada um de nós se permitisse um momento de trégua com a própria dor ficaria evidente que, a gravidade do que os outros dizem está no valor que nós creditamos aos mesmos, pois não importa o que se diz, mas sim o que nós fazemos com tal. Na vida uma das maiores ilusões que o Espírito encarnado em aprendizado padece, é não conseguir enxergar para posteriormente aceitar que, apesar de vivermos no mesmo espaço cada um de nós têm o seu próprio mundo condizente com o que consegue compreender da existência. Quando alguém profere palavras indevidas à um sábio esse jamais se ofende com tal, pois sabe que na diversidade pode haver algo para ser aprendido e se o que foi dito não condiz com o seu modo de ver as coisas simplesmente segue em paz consigo mesmo, convicto de estar no caminho compatível com o que seu discernimento lhe permite ver. Jamais devemos esperar reconhecimento e aprovação do próximo, pois na vida cada fato é único condizente com o que se consegue enxergar de tudo e aquilo que o outro não consegue ver simplesmente não existe. Piedade para esses que mal dizem da conduta alheia, pois somente o tempo será capaz de lhes ensinar que: palavra dita é como flecha lançada, onde não se pode recolher as cinzas com a mesma facilidade com que se espalha. Fazer o que nós entendemos ser o melhor, norteados pela própria consciência, ainda é a maneira mais nobre de alcançar a paz que o nosso Espírito pede, pois verdades são conceitos que se renovam a cada etapa vencida."
Renato Moura