31 de dez. de 2016

2016 - Trilha sonora







. Janeiro - Dancing With Myself - Billy Idol


. Fevereiro - Vem dizer - Dani Carlos


. Março - Thinking about you - Radiohead


. Abril - You're the Storm - Cardigans


. Maio - Wicked Game - (From Game of thrones season 6 trailer)


. Junho - One - U2


. Julho - Último Desejo - Maria Bethania


. Agosto - House of the rising sun - The Animals


. Setembro - Los Hermanos - Elis Regina


. Outubro - La isla bonita (stick & sweet tour) Madonna


. Novembro - Losing my Religion - R.E.M.


. Dezembro - What's up - 4 non blonds


. Janeiro 2017 - Bônus Track - Sweet Dreams - Eurythmics

26 de dez. de 2016

⏱⏳⌛️...

E, até hoje, mesmo agora, não sei se é o tempo que passa, ou eu que passo no tempo...


25 de dez. de 2016

Roda da fortuna (ou "conclusão sobre a porra do amor")


Duas pessoas que se amam só se aproximam em duas circunstâncias: para de fato se amarem ou para se consumirem - quando a piada maior desse mundo é que ambas, amar e consumir, giram a roda da vida!


R.

19 de dez. de 2016

Boas festas...



​​
Difícil começar a dizer. Não quero que essa seja uma dessas mensagens bobas de fim de ano, que estacionam no email sem nunca ser lidas. Cumpro minha função de emitir. Mas vou começar pelo começo, e tentar ser breve, ainda que sem cair no genérico. Como criei em mim e em meus atos, padrões, por padrões respondo hoje. Como sabem, estou passando um momento de interiorização, busca, cura e luta. Mas devo a cada um de vocês breves palavras, que espero que possam despertar bondade, mesmo onde aparentemente só haja escuridão.

Primeiro, seja o que for, faça com carinho. Faça com carisma. Faça com respeito. Coloque suas emoções no que você faz. Sua vida está terrivelmente errada se não há paixão, apego, preocupação é consideração com qualquer um que cruze teu caminho. Se o único beneficiado for você mesmo, não há sentido. Não há significado. Não há vitória individual. O amor está em tudo. Especialmente naquilo que não entendemos. No que não proferimos. No que rejeitamos, de maneira infiel e vulgar. Ou no que abraçamos com nobreza e perdão. O amor mora no irreal. Habita a desarmonia nos homens. O amor o é por si só: em excesso ou na falta, sempre estará lá. É luz e sombra, presença e ausência. Provoca, seja o que for. Ou no raro equilíbrio das coisas, faz crescer. Floresce em si o que carece de mudança. É a inteligência do sentido maior de estar na carne: sentir o outro. E esse sentido se perde se você só pensa em si. 

Seguindo, compartilhe! Andei assustado com as pessoas, com o individualismo do mundo. Com as indulgências e trocas torpes que as pessoas batizam de amor na água desbenta do engano. Hoje pode ser o último dia de alguém. Essas podem ser as últimas horas de uma vida inteira. O futuro é tão incerto, que nossas certezas podem ruir, a qualquer minuto, num castelo de areia. Mas há, e sempre haverá a esperança. Um instante pode mudar a eternidade. Quanto tempo se leva para reconstruir uma eternidade? O mesmo tempo de um instante! Mude hoje. Faça hoje. Diga hoje. Encontre nos erros a solução para viver. O recomeço é nesse instante. O impossível agora é o breve instante futuro onde todos os destinos poderão ser mudados. Seja responsável. Seja honesto. Tente, todos os dias, deixar seu melhor em alguém. Essa é a real recompensa da existência.

Por fim, apenas ame. Ame sem porquês. Ame sem medo. E quando o medo vier, enfrente. Não tema o outro. Não tema a si mesmo. É verão e faz frio no mundo. São os egos que estufam de enganos e desenganos. Ponha, agora, beleza por onde passar. Não há nada mais importante que deixar o seu melhor. A única herança verdadeiramente real. Parece, aos nossos olhos, que o queixume e a covardia que movem este planeta. Mas não, não deve. O tempo deve sempre se mover para o melhor. Estamos todos "condenados" à evoluir. E quanto antes pudermos melhorar este mundo, neste exato instante, será a marca futura para que o bem prevaleça.

Nesse instante, peço a vocês perdão por toda palavra de ofensa. Por todo veneno que possa ter se criado em qualquer circunstância, sem certo ou errado. Peço a vocês perdão por minhas imperfeições, em tantos momentos. Todas as ausências (que mesmo que fujam ao entendimento de cada um, foram necessárias), todos os excessos(falhas que ainda posso corrigir); peço perdão por pecar. E se há pecado, o pecado é o de não se importar. Neste mundo, existe um grande plano para cada um de nós. Plano com prazos, exigências, demandas, sacrifícios e desventuras - necessárias para um bem maior. Peço perdão por todo veneno de minhas palavras e atos, fatos, ofensas, arrogância e deslizes. Peço perdão por todos os momentos em que me perdi, que agi com irresponsabilidade, que agi com aparente indiferença - coisa que absolutamente e unanimemente não compõe minha natureza. Peço que cuidem da sua saúde. Da saúde dos que estão em torno de ti. Emanem teu melhor. Deixe fluir as energias do fundo do seu ser: seu ser infantil, amável, puro, despreocupado e livre e julgamentos. Nesse momento sou apenas amor e perdão. E me sinto frágil nos espinhos do mundo que, por hora, me acerca. Quero ser, e quero que você também seja, luz na escuridão.

Desejo não apenas um 2017, mas uma vida inteira próspera de bons atos. Próspera de amor. Que a matéria signifique menos. Que repensem nesse natal as coisas boas e simples que podem fazer por qualquer ser vivo que cruze seu caminho. Nos aparatos da verdade, na construção de algo sólido e bonito para o futuro. Estarei olhando por todos, vibrando em preces e toda luz que puder emitir, em pensamentos positivos de coragem e amor (coisas tão necessárias para constituir espíritos imperfeitos como os nossos!). 

Que recebam com carinho minha presença impossível nesses dias obscurecidos em que a natureza humana costura-se em mentira e indiferença, dias de hoje e que ainda seguirão. Mas com a certeza do Sol, de um jeito ou de outro. E possam ter esperança no amor. Amo você! Mesmo que cada pedacinho meu pereça no tempo, no erro de ontem, no óbvio de agora, no imprevisto imprevisível dos dias seguintes e na inconstância de todas as coisas: com toda superioridade do Cosmos, Amo você...

R.



18 de dez. de 2016

Quase ficção


Era uma vez um tempo cálido. Um templo perdido nos calendários dos homens. Quando todos os sóis eram dourados. Eu vestia uma armadura clara. O perigo parecia longe. A chuva era doce. Até as mentiras eram inofensivas, mesmo que dissessem que isso não existe... nesse lugar não havia julgamento, porque não havia o que julgar: eu vivi lá. Um dia meu castelo desmoronou. Minha princesa perdeu a coroa. Minha armadura quebrou. Então, eu vim morar aqui. Junto ao sonho de voltar...

Toque...


Conto das 0h- "Toque"

A dor andou me fazendo uns carinhos. Eu abracei. Acariciei a dor. Demora, depois tudo escorre: o lado de fora expõe a dor. Pele, pêlo e apelo. Aí vem a mágoa, a escória, o roxo que nunca sara. "Não toque em mim agora!" Por fim a cicatriz e a memória são os genitores do trauma... A carícia da dor é ingrata, falsa e inevitável. E pior, de tudo: mora em todos os abraços. Ah, Deus, podia ter me feito de pedra, enfeitando as calçadas e passarelas, de jeito que são os homens e mulheres que se admiram na arte alheia. Mas me deu um coração fraco. Agora? Eu que me cure, ou volte só pro pó das estrelas...

A morte do beijo


Conto das 0h: "A morte do beijo"

O beijo se perdeu. Lampejo. Desejo. Festejo. No choro, escorreu o orgulho. A boca, esperou o beijo - que não veio. O beijo veio correndo, atrasado, desajeitado. Depois parou. Escorregou numa lágrima, levou um tombo e se espatifou no assoalho da expectativa. O amor riu. As mãos até tentaram socorrer, mas o beijo sofreu fraturas. "Ninguém toca no beijo!". Esperaram socorro, que demorou. O beijo chegou morto no peito. Desidratou. Ou só desistiu no caminho. O amor velou. Depois, foi embora sem olhar para trás...


R.

17 de dez. de 2016

Ciranda do nunca mais (ou a evolução segundo Rodrigo S.)


Há alguma coisa se movendo em mim. E é estranho. A mesma estranheza de quem altera uma natureza. Talvez a estranheza do primeiro peixe que decidiu botar a cara para fora da água. Renascer de si, resolver coisas que serão irrevogáveis e sem retorno. Resoluções de uma vida. Será que o peixe que pôs primeiro a cara para fora d'agua pensou que poderia sufocar? Ou pensou que podia, um dia, ter pernas e pálpebras? Porra nenhuma: o peixe não tinha células suficientes para pensar. Eu tenho demais. Coração e cérebro empapados de células. Por isso esse furacão-abismo onde vou me jogar no escuro das incertezas. Algumas claras, outras matemáticas. Outras enevoadas. Mas vou. Organizar o raciocínio é meu ponto fraco. Meu cérebro pulsa, quase ao nível do coração cheio de sopros e taquicardias: são os neurônios distribuindo esse caos nesse furacão, que agora (certeza!) eu mesmo criei. Queria ser como é a maioria: viver de brisa. Correr passos certos. Não falar pelo nariz nem engolir o pensamento indigesto, que mando direto pro ventre que me prende essa merda toda. Queria ser camarão, como é a multidão. Digerir pedras no cérebro e expelir, sabe Deus (ou a biologia!) por onde, os incômodos de meus cômodos já cheios.  Estou transbordando, como sempre estive. Mas minha taça foi rachada. E rápido, bebo dessa água. Preciso. Afogo.
Pronto. Posso ir agora. O mundo gira sob meus pés e eu giro sobre ele. Acabou a brincadeira.

R.

16 de dez. de 2016

Poema-insônia numa noite de Verão no litoral


De toda coisa tomada de mim, de todo tempo escorrido na lamúria miúda dos miúdos já proibidos deste corpo ressecado, perdido entre mentiras e verdades, sonhos mágicos e espinhos, de todo passado escoriado, escorado na incerteza do nada, e na maledicência do pensamento poluído inconsequente e adocicado pelo aspartame-sentimento falso, de desterro: cansativa maldade de jogos de enganos, preso em concreto, desconcreto e desconcertante no adiante do novo sol que insiste em nascer, todo dia, pingando em orvalho a mágoa da madrugada, o roxo da pele que queima no sal do mar (onde arde a cura dos morenos incertos, filhos do litoral ou das cachoeiras, amantes costeiros!)


De todo desgaste, escolhas mal feitas, essência bandida e bastarda bastante e obstante, distante cantante da felicidade forjada e diluída no dilúvio das lágrimas já secas, agora em passos opostos dispostos transpostos apenas por horas e ponteiros secretos e indiscretos indescritíveis. (Choveu, choveu tudo que era nosso. E nossa! Chove todo dia...)


De toda calmaria falsa daquele mar onde tanto me faltou o ar para sufoco e ainda assim, foi pouco - por pouco, tampouco, oco. Ressaca! De toda chuva incandescente e gelada que tocou o teto em noites de frio e calor, dor e rancor, ranço de bebedeira, mamadeira, posições fetais, fecais, injúrias e acusações (nós embarcamos na barca da mentira, que leva direto ao inferno, mas eu saltei o lago de Caronte! Avante! Afronte Afrodite!). 


De tanta mágica e truque, espelhos, pentelho, espuma, cartolas e cartelas de tranquilizantes, analgésicos, calmante e óleo trifásico. Hidratante, purgante, ofegante - Galante! Fui herói de insetos e dejetos de amor e desamor. Comida de rua, carne crua, cama e palavras soltas. Horas de conversa, mundos inventados, mudos ideais falsários, navios naufragados na praia e náufragos com fotos nuas por todos os lados. De todo arrependimento, desprendimento, desvento, evento e desventura abafada na fartura de tudo: esterco e ouro. De tantas falsas conversas e tanto cansaço, escasso, descalço na varanda suja de outras bundas de nomes estilhaçados. Desenhos incoerentes no cosmos, lendas e fendas, como eu incoerente nesse mundo improfundo que não entendo - nem quero! (O mal de ter mil anos na alma, e outros milênios inteiros no peito é que se dorme muito mal...)


Ficou essa tatuagem. E uma estátua seca e fria de mim, no meio do jardim, ao lado do chafariz da fonte do esquecimento, onde finda o arco-íris da tempestade de nós.


Mas eu, pirata, levei o ouro no fim!


R.


ENIGMA PARA INTRANQUILOS

ENIGMA PARA INTRANQUILOS - Neruda

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"Pelos dias do ano que virá, encontrarei uma hora diferente, uma hora de cabelos em catarata, uma hora nunca mais transcorrida, como se o tempo se rompesse ali e abrisse uma janela: um buraco por onde deslizar-nos até o fundo. Bom, aquele dia com aquela hora chegará e deixará tudo mudado:

não se saberá jamais se ontem foi-se ou o que volta é o que não se passou. Quando do relógio cair uma hora ao solo, sem que ninguém a recolha,

e ao fim tenhamos amarrado o tempo, ai! saberemos por fim onde começam ou onde terminam os destinos, porque no trecho morto ou apagado veremos a matéria das horas como se vê a pata de um inseto. E disporemos de um poder satânico: voltar atrás ou acelerar as horas, chegar ao nascimento ou à morte com um motor roubado ao infinito..."



14 de dez. de 2016

Para o fim de dezembro (Perdão)



Quando feri, com palavras afiadas teu coração, foi um modo de dizer as verdades que ninguém jamais dirá a você. E foi doloroso. Como sempre foi afastar alguém que se quer perto. O sentimento não é novidade para mim. Portanto saiba: espero que de alguma forma as nuvens pesadas da tempestade que descarreguei sobre você, sobre nós, possa mover algo em você. Para mim foi como perder algo para que você pudesse ganhar. Para que você tivesse a força necessária e então pudesse vencer os demônios que que te afligem a alma e o espírito. Sangrei e te fiz sangrar, em momentos que agora fogem ao teu entendimento. O que fiz foi, não para que você possa me julgar, mas sim para que possa se julgar. Não espero que no futuro isso seja visto como nobre, heróico ou um tipo de sacrifício. Espero que faça brotar o sentimento da mudança em você. Espero que faça florescer a esperança de alguém melhor. Alguém que tire o mundo inteiro debaixo dos próprios pés e que não venha a estremecer com os excessos que cria no próprio falso-controle sobre tudo, que de tão falso, faz com que você se perca de si e navegue o vazio de atos, fatos e mentiras que tanto venera. Essa dor precisa de um fundamento concreto. Espero que você entenda. Estarei distante, sempre, mas com os melhores pensamentos em ti, para ti e por ti - até mesmo os que teu orgulho duvidosamente te convença que não.

Olhe para o céu estrelado, e eu estarei lá. Olhe para os relâmpagos e a chuva, e você poderá lembrar de mim. No fundo de um cristal bruto, poderá ouvir minha voz. No vento, no mar, no fundo de uma floresta. Eu sempre estarei onde o amor está.

R.

13 de dez. de 2016

Somewhere only we know...

"Book of Taelish" - segundo C. Squire. "Celtic Miths and Legends" em "A lenda do Graal" por Emma Jung e ML von Franz. Minha melhor descrição secular de 2016. [O desfecho.⭐️]

10 de dez. de 2016

Já estive presente

Já estive presente. O prazer é o de sempre. Entre todos os entres. Entre todos os entes, o prazer é o de amar.

Já estive presente. Hoje a dor é ausência. Encanto latente. De ressoar e sonar, a insônia indiferente. Sim, estive presente. E agora no vácuo, do abismo da ausência, onde morrem a rima e o fim. 

Já estive presente. Mas morro aos poucos, sem seus olhos pra olhar.
Antes era presente. E presença é passado: atemporal no meu peito. Temporal de preceitos, a obrigação de sonhar...

Já estive presente, e hoje a cura é infiel. Nosso estar é doença. Nosso toque é o incesto. Maçã podre na cesta. Infeliz e amável!

Já estive presente. Contente, coração e mente. Mas mente a boca, e engana o corpo - no torpor, anticorpo: repelente em palavras. Ainda doce por dentro. Expulsando do sangue a infecção, epicentro da dor.

Já estive presente. E você pressente. Mesmo prepotente, as batidas do meu peito. Rimando seu nome, que meus lábios engolem, e resseca a garganta, com saudade de amor.

Agora sou ausente.  E não importa o que você sente. O que eu sinto, já me arruinou.

Rodrigo S.


Epifania à luz do dia

É preciso pensar positivo. O mundo está cheio de corvos, gralhando negatividades, sussurrando tragédias e maus presságios. A mente deve pensar no bem, pelo bem e para o bem, mesmo quando o bem não parece aparente. 



A luta é inevitável. O pranto, a decepção e a dor são membros da guerra: acariciam com cravos os sonhos e dissipam a esperança daqueles que se rendem ao que é pequeno e vazio. Portanto, elevemos nossa mente nos mais altos patamares do amor universal. Tratemos o outro sempre com máximo respeito, não importa quem seja; não importa a ofensa. Exercite diariamente o perdão em si mesmo, não espere a ofensa ou o erro para aprender a perdoar. Chore quando necessário, tenha sempre o coração aberto. Lutar é preciso, acreditar que o universo conspira sempre para o bem, mesmo quando chegam as nuvens negras: as estrelas sempre estão acima. O sol sempre volta a brilhar. E todas as feridas hão de cicatrizar. Encontre sempre uma razão maior, livre de julgamentos superficiais e belicosos. Traga sempre o amor consigo. E quando vir o amor, abrace sem dúvidas. Se mostre, mostre suas fragilidades e faljas - não há meio mais coerente de ser forte e justo. 



Remover o gesso que criamos em torno de nós, ajuda a ter perspectiva. Expectativa. Metas. Futuro. Ser alguém que não simplesmente sobrevive em busca de bens materiais e status. Mine do fundo de si sua crença mais pura, seu valor mais importante é viva com a intensidade do sol que ilumina o dia. Intensidade não significa destruir-se no mundano ou entregar-se a auto-destruição, torpor e evacuação de energia. Busque no silêncio e na solidão a resposta necessária para ser um ser humano melhor. Mentalize o positivo. Afaste o hedonismo e a superficialidade - coisas que parecem ser o que verdadeiramente nos torna alguém no mundo; os valores do mundo estão invertidos. A idéia de sucesso e ser alguém bem sucedido está aleijada. As idéias de entregar-se a isso parecem socialmente corretas. Mas são efêmeras. Meras sensações. Que, quando evanescem no tempo e na vida, provocam vazio. Não viva de memórias e referências torpes. Viva de coisas que realmente mudem você. 



Para trazer o melhor de si, que está enterrado em toda mazela das pseudo-certezas que a vida e as pessoas nos incutem no decorrer da jornada, é preciso um profundo processo de interiorização. Seu emocional precisa deixar de ser apenas seu, e passar a incluir o próximo como prioridade. Cresça, em espírito, em solidariedade, em piedade e amor, pois o mundo está repleto da ilusão da matéria. Não seja apenas mais um. Não seja uma cópia dos erros alheios. Não seja nada que você mesmo não possa suportar.

R.