Um foto-diário de textos alarmantes; Sonhos partidos, sensações, sentimentos, esterco, pérola, bunda, diamante, cartas, cacos, vasos e qualquer alegoria fora de moda...
9 de dez. de 2011
30 de nov. de 2011
"Mais uma que flui"
Eu sou uma regra contrária; áurea, embora sem brilho. Necessário como o cheio e o vazio. Se contradição, jorro poesia - fria! Preencho sentimentos loucos e deixo arrogância e amor por onde passo. Lascivo - sem laço.
Faço; apenas o necessário para me tornar um pouco mais eu. Aos outros eu deixo a sombra do que verdadeiramente sou. Aos poucos, o toque no fundo de minh'alma: calma, branca e devassa, devoradora irreversível de tudo que há de risível. Eu sou invisível! E passo sem compasso pelas horas afora. Salto anos - e planos. Panos; envolvem a mesma pessoa de sempre; que mente de mente em mente; demente. Serpente? Não: veneno seria doce demais para o que sou. Sou ardência e calor. Explosão. Um não. Uma dúvida; sem resposta. Aposta posta a mesa para deleite dos vermes nas calçadas descalçadas.
Despercebido e descabido, eu sou libido! O sopro seco do não desejo! Vento. O décimo terceiro gongo: estrondo!
Sou o fim do seu começo; jóia sem preço. Eu sou tudo que você não espera. Fera? Quem me dera! Eu sou um milhão de fragmentos e pensamentos unidos, partidos em dois, numa busca desesperada por harmonia.
Rodrigo S. 25.4.2007
[Me apaixonei perdidamente pelo que acabo de escrever. ISSO, exatamente, sou eu.]
"Diário de Bordo"
Não posso exigir que ninguém me ame; mas acredito que você tenha algumas boas razões para fazê-lo.
Tenho pequenas coisas tão importantes, e muita gente não percebe nada. Não posso (nem quero) mudar seus pensamentos. Mas posso inspirar, e tenho plena ciência desse poder. Já passei anos e anos construindo algumas verdades, e vi algumas delas se destruírem em segundos. Tudo na vida tem duas faces, e aquele que não admitir essa verdade pode acabar sendo destruído por suas próprias convicções. Ainda vai demorar um pouco para eu ser exatamente quem eu quero ser; me livrar dos defeitos que me aprisionam, dos fantasmas que me atormentam, e até das belas máscaras que me assombram em faces alheias. Mas é preciso administrar a vida e controlar suas ações, ou alguém vai acabar controlando você (e você pode nem se dar conta disso!). Consegui algumas vezes ser herói, mesmo quando tive medo. O que eu queria de verdade é que minha alma fosse grande suficiente para abrigar o perdão absoluto; e expressar – com perfeição – meus sentimentos em forma de ações e palavras. Já fui cruel, impiedoso, inconsequente, e experimentei alguns amargos sabores da vida. Me feri, sangrei, chorei. Mas fico feliz por olhar para trás e ver que me curei de muitas coisas. Fui perdoado muitas vezes, mas não sei se me perdoei totalmente: algumas correntes são para sempre.
Mas o que eu não consigo é viver sem ter um pensamento formado sobre tudo; tento ser neutro em tudo que faço, mas tenho dentro de mim um senso que me faz diferenciar o bem do mal – apenas! - pois certo e errado é relativo demais. Luto por tudo aquilo que acredito, e por aqueles que amo. Amor, daqueles que você sente na alma, é raro demais para ser despercebido. Embora alguém que não passe de um desconhecido possa aparecer uma noite e mudar sua vida para sempre. Não há tempestade que seja eterna, nem noite que não se siga pela luz do dia. E se você não se adaptar a essa eterna mutabilidade da vida, e aprender as lições necessárias, vai achar que nada disso valeu a pena. Acho que minha lápide vai ter uns 10 metros de altura para que escrevam tudo que quero e pretendo ser e fazer. Não sou sonhador (não mais); mas sei voar, e por conseguinte, nem pousar. Tenho mais a dizer, e muito mais ainda a aprender. Falamos no caminho, você vem comigo?
Prazer... me chamo Rodrigo!
(Recado ao visitante)
Por hoje, tive a manhã ociosa. Bom, reparem que Postei alguns textos antigos (2007, 2008 e 2009) que ainda estavam no outro blog (Ainda tenho uma infinidade pra postar!) Espero que gostem. A cotra gosto, a barra de comentários ainda continua mas independente disso tenho ficado feliz com as visitas e os elogios!
Volto em breve!
R.
Volto em breve!
R.
"O que nos afasta do nefasto diamante da igualdade?"
Eu contemplo no mundo um grande desespero de pessoas, se esforçando ao máximo para serem o que elas nunca foram. Essa é a maior piada do homem humano, se fazer parecer com aquilo que não é, mas sonha ser.
Me lembro de um filósofo que disse: "se você quiser saber algo que alguém nunca foi e certamente nunca será, pergunte ao próprio!"
Por isso prefiro não falar nada de mim.
Vejo um desespero enorme de estilos eternamente condenados a parecer, mas que nunca serão de fato.
O que aspiro é interno e profundo demais para que haja um entendimento de proporções tão pequenas, que se faça caber na tela de um computador.
Tenho (e quero) ter idéias infinitamente complexas, pois simplificar é bom, mas do simples provem a repetição.
No entanto senhores, sou apenas um homem que pensa e age. Como os demais é claro, mas com o diferencial de jamais navegar na massa da maioria.
Se quiser saber de mim, ouça a multidão - mas tenha cautela ao ouvir, pois as palavras enganam, e esse mundo está cheio de tolos, cheios de si.
R. - 09/10/07
"Os homens de profunda tristeza se denunciam quando estão felizes; têm uma maneira de agarrar a felicidade, como se a quisessem esmagar e sufocar, por ciúme - eles sabem muito bem como ela escapa." (Nietzsche - Além do bem e do mal)
"Poesia fragmentada de um momento entregue: rendição!"
Livro dos Prazeres - Prece em 11/03/08
"Alivia a minha alma, faze com que eu sinta que Tua mão está dada à minha, faze com que eu sinta que a morte não existe porque na verdade já estamos na eternidade, faze com que eu sinta que amar é não morrer, que a entrega de si mesmo não significa a morte, faze com que eu sinta uma alegria modesta e diária, faze com que eu não Te indague demais, porque a resposta seria tão misteriosa quanto a pergunta, faze com que me lembre de que também não há explicação porque um filho quer o beijo de sua mãe e no entanto ele quer e no entanto o beijo é perfeito, faze com que eu receba o mundo sem receio, pois para esse mundo incompreensível eu fui criado e eu mesmo também incompreensível, então é que há uma conexão entre esse mistério do mundo e o nosso, mas essa conexão não é clara para nós enquanto quisermos entendê-la, abençoa-me para eu viva com alegria o pão que eu como, o sono que durmo, faze com que eu tenha caridade por mim mesmo, pois senão não poderei sentir que Deus me amou, faze com que eu perca o pudor de desejar que na hora de minha morte haja uma mão humana amada para apertar a minha, amém."
Queria mesmo era ser um desses infinitos desconcertantes que desvendam todo sentido de todas as coisas, e morrem de rir no final.
No final é o que eu vou fazer: morrer de rir, agora que acho tudo engraçado até a próxima lua nova...
Bipolar?
Fiz a descoberta da minha vida!
O maior erro de todos os tempos era esse: medir sentimentos!
Mensurar o imensuravel! Analisar o valor de qualquer coisa pelo seu tamanho ou por qualquer outro motivo besta e nefasto que me fazia sempre fazer uma analise crítica de um sentimento...
Com isso meus amores foram ficando medíocres, pequenos e desconcertantes... eram produtos medidos, pesados em uma balança, e colocado em uma prateleira que lhe cabia...
Hoje não mais... a partir de hoje tudo está espalhado... cada jóia única única exposta entre os joios de todas as colheitas que ja fiz... chega de rotular e desvendar o que só precisamos sentir!
Meu pecado de hoje em diante será o excesso! Não o excesso desenfreado da quantidade, nem o excesso restritivo da qualidade, mas o sabor intenso de viver de fato.
Todo dia me apaixono por alguma coisa inédita... meu maior defeito será minha maior virtude!
Sacanagem - MESMO - é amar de verdade....
Essa é a verdadeira sacanagem!
Que desperdiçam seu tempo com o vazio, e vivem de promessas mal feitas
Ou então desfeitas de tão imperfeitas; dessa falsa razão
Que finge reger uma orquestra desafinada, onde ninguém se harmoniza
Esses estandartes sem cor, que andam por aí sem arte e reprimindo a dor...
Eu quero sentir o atrevimento, sem saber o rumo do vento
Enfrentar a chuva, e quebrar os coraçõs de cimento que de tão duros
já se esqueceram de bater...
Agora sim, quero subir a ladeira, escalar a montanha
E ficar muito mais perto do céu...
Quero o voo e o perigo, o arrepio no umbigo, o sabor do mel e do figo;
quero ser tudo que quiser e puder!
Quem sou eu caro desconhecido(a)? Sou todas as cartas do baralho, que enfeitam seu jogo mais distraído.
A sociedade está doente, e nós é que sentimos dor..."
Em um determinado momento você se assuta e percebe uma nuvenzinha negra pairando...
Então você ignora, como sempre faz por se achar forte...
Ou pensar que nada te afeta...
Ou correr e se achar atleta...
Aì assustado você começa a perceber o derradeiro inevitável: a destruição de seu jardim...
Assim, sem não nem sim...
O que antes era terra fértil de repente passou a ser seco...
Morrem não só as flores e o perfume de qualquer tempo, mas tambem o espaço dos sentimentos...
O que me da medo mesmo é a incapacidade de sentir; aí é que fico com medo de mim...
Olho pra cima tentando ignorar onde piso e penso com força: o mundo é grande demais...!
mentira...
Mentira...
...mentira...
Tira...!
Exitem outros lugares; e lá também haverão sombras...
"A sociedade está doente; e nós que sentimos dor..."
Nós...
Nós...
Nós.
E nesses dias tenho percebido tanta gente se esforçando ao extremo para por pra baixo e me deixar desesperançoso, que isso só aumenta a minha vontade de ir em frente. E minha tão saudosa e famosa indiferença tem me salvado de minha própria destruição!
Já é fato que meu maior erro é deixar que todos tomem conhecimento do que se passa comigo; eu preciso - e devo - ser mais isterioso com o que se passa em minha vida, e mais metódico quando executo minhas ações...
Tenho grandes metas que vou atingir, não importa o que haja em meu caminho... eu sou mais forte que muita coisa, e posso ser muito mais!
"Na dúvida, estilo meu caro... estilo é resposta pra tudo! E anda escasso com tanta gente repetitiva... só não confunda por favor, repetição com persistência; afinal alguém como eu deve bem saber quantas opções existem pelo caminho!"
As pessoas andam tão em baixa nos dias de hoje que realmente os cães t~em me atraído muito... estar com eles tem sido muito mais gratificante que com humanos (salvo exceções).
Não é a toa que os homens são tão vulneráveis aos venenos da vida e da natureza... li isso em algum lugar, não lembro onde... mas é engraçado ver como as próprias palavras afogam e expressam ao mesmo tempo.
E se prolonga daqui o velho hábito de observar. Eu cada vez mais avalista no protocolo "pessoas", e tudo cheirando mal...
[algumas horas...]
...e to sentindo aquele silêncio que precede um grande acontecimento na minha vida... geralmente um tsunami... ou um furacão...
As novidades são muito álcool, muita gripe e poucos cigarros...
As saudades ainda são as mesmas...
...tem uma brisa muito silenciosa; em outra ocasião eu até ficaria com medo...
Não, não confie em mim. Não confiem em quem me confia! Somos todos iguais!
Eu aviso e viso o que você não pode ver... Tenho mil rótulos e dez mil contra indicações!
Sou tóxico, venenoso e poluente. Alcoólico! Politicamente incorreto, eu sou congruente e obtuso! Sou o atalho, o desvio e a perdição. Sombra e destruição.
Sou os abraços e beijos da rua escura. Sou amante, fervido: carne crua!
Sou aquela promessa que não foi cumprida; a calçada que não foi varrida!
A máscara: caída! O texto rasgado no lixo do quarto e a cama anda desfeita.
A gota de sangue despercebida, o desencadear da dor!
Sim... cuidado amigo! Eu sou rancor.
O telhado destelhado da tua telha. A idéia que centelha.
O mal, o novo e o antigo: o abrigo dos caídos. Desastroso: apenas perigoso.
Cuidado - eu te aviso, mas não sou teu amigo...
"Nada é para sempre...."
Quando ouve-se essa frase tem-se uma tendência quase imediata um pensamento negativo.
Pensa-se que amor não é para sempre, que felicidade não é eterna, que carinho, amizade, paz e bondade são sentimentos que podem, a qualquer momento, ser sublimados pelo iminente fim ao qual todos tememos. O que não deixa de obviamente ser uma verdade. Mas, para sempre mesmo, e isso vale para os sentimentos ruins em especial, é tudo aquilo que insistimos em manter.
Tudo aquilo que queremos que faça parte de nossa trajetória, que regamos e cultivamos dentro de nós mesmos. "O coração é sempre terra fértil" minha bisavó dizia; fértil para coisas boas, as rosas do amor, os lírios da bondade, as margaridas da felicidade e a lótus (única e rara) do incondicional, assim como às ervas daninhas dos sentimentos negativos; o medo, angústia, desespero, ira, tristesa e pesar.
Devemos pensar de fato que nada é para sempre. Mas formarmos uma opinião de que é necessário mudar para crescer, desenvolver sentimentos novos, discernir e amputar as tão negativas ervas daninhas dos sentimentos impuros, que sufocam
as flores de nosso jardim. Dos ciclos que vivemos, amadurecemos. Escolhemos a nossa colheita e continuamos semeando para o futuro. O bem atrai o bem, e o mal é a ausência do bem.
Que seja eterno o que escolhemos viver. Do resto, o tempo se encarrega...
Eu aviso e viso o que você não pode ver... Tenho mil rótulos e dez mil contra indicações!
Sou tóxico, venenoso e poluente. Alcoólico! Politicamente incorreto, eu sou congruente e obtuso! Sou o atalho, o desvio e a perdição. Sombra e destruição.
Sou os abraços e beijos da rua escura. Sou amante, fervido: carne crua!
Sou aquela promessa que não foi cumprida; a calçada que não foi varrida!
A máscara: caída! O texto rasgado no lixo do quarto e a cama anda desfeita.
A gota de sangue despercebida, o desencadear da dor!
Sim... cuidado amigo! Eu sou rancor.
O telhado destelhado da tua telha. A idéia que centelha.
O mal, o novo e o antigo: o abrigo dos caídos. Desastroso: apenas perigoso.
Cuidado - eu te aviso, mas não sou teu amigo...
"Nada é para sempre...."
Quando ouve-se essa frase tem-se uma tendência quase imediata um pensamento negativo.
Pensa-se que amor não é para sempre, que felicidade não é eterna, que carinho, amizade, paz e bondade são sentimentos que podem, a qualquer momento, ser sublimados pelo iminente fim ao qual todos tememos. O que não deixa de obviamente ser uma verdade. Mas, para sempre mesmo, e isso vale para os sentimentos ruins em especial, é tudo aquilo que insistimos em manter.
Tudo aquilo que queremos que faça parte de nossa trajetória, que regamos e cultivamos dentro de nós mesmos. "O coração é sempre terra fértil" minha bisavó dizia; fértil para coisas boas, as rosas do amor, os lírios da bondade, as margaridas da felicidade e a lótus (única e rara) do incondicional, assim como às ervas daninhas dos sentimentos negativos; o medo, angústia, desespero, ira, tristesa e pesar.
Devemos pensar de fato que nada é para sempre. Mas formarmos uma opinião de que é necessário mudar para crescer, desenvolver sentimentos novos, discernir e amputar as tão negativas ervas daninhas dos sentimentos impuros, que sufocam
as flores de nosso jardim. Dos ciclos que vivemos, amadurecemos. Escolhemos a nossa colheita e continuamos semeando para o futuro. O bem atrai o bem, e o mal é a ausência do bem.
Que seja eterno o que escolhemos viver. Do resto, o tempo se encarrega...
[dias...]
- "Entenda de uma vez por todas: este será um desabafo sem métrica...Desabafo SEM métrica!"
- "Odeio quando você usa ênfases..."
- "Bom, só falo de mim. Eu não sei o que fica, só sei o que não fica... Acho que desaprendi a perceber as marcas, as cicatrizes e os rastros das pessoas; só sei mesmo reconhecer o que não está mais, o espaço vazio... não me lembro do que tinha, mas sei o que falta."
-"Parece egoísmo mas de um modo bem estranho eu entendo..."
-"Sinto como se o vento trevoroso da ausência tivesse levado de mim tudo que eu era. Acredite: sou um homem sem passado. Deixei para trás ardendo em cinzas tudo o que ja vivi: sentimentos, dor, angústia... alguns me chamam de frívolo."
-"Você sempre foi famoso pela frieza e pelo vulcânico... contraditório...!"
-"...eu mais que qualquer um, conheço a dor de mutilar e ser mutilado."
Sempre desconfiei demais de quem se diz muito perfeito ou muito legal...
Sempre desconfiei de tudo que parece muito bom, muito calmo ou muito exato!
Há coisas ruins que se escondem nos lugares mais inusitados; todo covarde espera o momento oportuno para dar o golpe. O mal nem sempre está visível!
Portanto desconfie de tudo aquilo que é amado por todos. Desconfie sempre da maioria.
Ninguém segue isso pois é mais fácil ter um cristo do que dezenas de vítimas. Diminui os crimes por si só.
Sim, ainda prego a diferença!
--
R.
São 2h da manhã... em 19/03/08
...e eu aqui fumando um cigarro e construindo expectativas pro meu futuro; sou tão dificil em tomar uma decisão de fato... acho q sou o cara mais confuso e indeciso q conheço...
Esse fim de semana passei um bom tempo olhando o mar; ainda me lembro das primeiras vezes q fui a praia... minha mãe sempre ficava louca pq eu acabava sempre indo mais fundo do que poderia e sempre rolava um desespero! rs...
Aí tava pensando no quanto eu evito esse desespero de ir fundo demais em alguma coisa, não sempre, mas nesse momento... é como se tivesse o mar a minha frente agora e eu cometesse aquela mesma insanidade de ir caminhando, caminhando, ate onde as onmdas cobrissem meu rosto e de repente meus olhos ardiam e um mundo totalmente diferente estava diante de meus olhos... era lindo mas me sufocava e me dava medo. Um paradoxo bem estranho não?
Por isso que sempre gostei mais das pranchas...rs... mas hoje que me falta tempo pra pensar e que a maioria dos ultimos eventos foram frutos de impulsos incontroláveis de minha vida, eu olho o mar de longe e me pergunto: quando será meu próximo passo em direção ao mais profundo?
Seja como for, preciso voltar a surfar!
Existe uma habilidade que nunca será superada: saber sentir de verdade!
Não sentir como mandam em livros ou em histórias de fábulas ou de fadas; mas saber sentir com toda intensidade que um sentimento merece!
Com a certeza de que nada será gratuito e que ao fim, tudo tem uma compensação magnânima por tudo que foi vivido, e ainda será...
Não sentir como mandam em livros ou em histórias de fábulas ou de fadas; mas saber sentir com toda intensidade que um sentimento merece!
Com a certeza de que nada será gratuito e que ao fim, tudo tem uma compensação magnânima por tudo que foi vivido, e ainda será...
"Isso me fez lembrar" em 31/03/08
Que o que eu quero que fique bem claro já está; que quem não me entende ou não tenta me entender é o verdadeiro intransigente. Que minhas atitudes dispensam explicações para quem verdadeiramente me conhece. Que muita gente se diz malhor, mas pouca gente faz o melhor. Que belas palavras não vão me transformar em ninguém e se eu quiser um mundo coberto de açúcar, com casas de torta e porta de waffer, vou ter que encarar sempre uma bruxa má no final da história (Seria essa a moral afinal? Eu nunca entendi bem esse conto da bruxa com casa feita de doce...)
Tem muita casinha enfeitada com cereja e mel por aí. Mas que por dentro está amarga e escura.
Só por isso eu prefiro a realidade; mas ainda sonho - dormindo ou até acordado!
Mais claro que isso, só o amanhecer...
Segue em anexo mais uma semana!
"Meu raciocínio é assim..." em 04/04/08
..fruto do bastardo e orfão do encontro desencontrado de um momento com o acaso... eis o recém nascido!
"...
Creio eu que todo pensador acaba se destruindo de forma mais atroz que os demais homens humanos;
Destrói-se com cigarros, com bebidas, com a noite, com o dia, com o sexo, com drogas ou com as próprias conclusões.
O mundo é o fardo pesado demais para quem tira a venda dos olhos.
O amor nos cega um pouco - fato. Mas o homem anda pelo mundo entorpecido por sensações hedônicas e tíbias.
Mas o que nunca devia destruir ninguém é a opinião dos outros.
E ela, caros amigos, bendita e nefasta em sua magnitude, ainda manda muitos para a fogueira...
A pa
"Maré"
06/04/08
...são coincidências estranhas ou coisas a que insisto em nomear; em classificar... Em entender enfim! Ou tentar apenas...
Eu sei que meu passado está cheio de erros. Mas nossos erros nos transformam em uma pessoa que no futuro certamente mudará a vida de alguém. O que vc faz hj, ou o que vc supera hoje, te torna tudo que você precisará na vida de alguém amanhã. E ainda tem gente que ve as coisas como "vantagem" e
"desvantagem", melhor ou pior, preto ou branco, bem ou mal...
As escolhas nunca são apenas duas, os fins não só NÃO justificam os meios, como tambem cavam uma série de possibilidades, que nos trarão infinitas outras escolhas que no decorrer do infinito nos trarão algo muito maior; aí sim não haverá escolha.
Estamos condenados a crescer...
Entende?
Eu não espero mesmo que entenda!
"Shakespeare"
Fico feliz quando leio Shakespeare... em 17/04/08
...Porque vejo a realidade imersa em mundo de sonhos bem mais próximo de tudo que considero real... não é qualquer um que pode entender...
... enquanto isso deixo e tempo passar; e fico ainda mais feliz vendo que ele pode passar!
Pelos deuses: afastem essas nuvens chuvosas antes do feriado!
Minhas drogas são as expectativas!
¬¬'
"Pelo tudo que não foi"
Tenho visto muita coisa estranha ultimamente; pessoas com medos descabidos e pânicos inexplicaveis do futuro, ou a dúvida corrsiva do certo e do errado.
Isso eu simplifico: todos - eu disse TODOS - nós sabemos intuitivamente o que é certo e o que é errado. A infecção de gerações a fio e posições sociais pseudo-educativas hipócritas nos faz perder o senso de "quem sou eu".
Talvez por isso tenha tanta admiração pelos orientais; eles primam pelo AUTO-CONHECIMENTO antes de qualquer filosofia de vida... conhecendo a ti mesmo, você conhecerá a tudo que precisa para seguir em frente sem medo. Essa paciencia que é tão surreail pra gente, é comum em qualquer filosofia oriental antiga e seguida até hoje. Nós ocidentais somos bitolados e corrompidos por religiões mesquinhas, filosofias insólitas e a busca por uma salvação imposta muito mais pelo medo que pela real necessidade de ser salvo.
A salvação é gratuita. Pouca coisa é pecado, e o que é de fato você sabe por natureza. esse banquete é gratuito: sirva-se! O resto escoa pelo ralo com a água suja...
"Fada verde"
Pra quem não conhece: essa é a fada verde. Não é a mesma do absinto mas toda vez que ela aparece, eu sinto.
"Provérbio do bem-viver"
Vejo hoje tantos marcados pelo passado; marcado pelas ações, pelos erros - próprios ou de outros. Não os culpo. É preciso demasiada paciência para recomeçar e maior ainda se para fazer bem feito; dar o melhor de si requer grande aplicação.
Vejo multidões de corações enfermos, poluídos por lamentáveis perpetuações de ciclos de ódio e horror. 'Não faça aos outros o que não gostaria que fosse feito a você!' - Eis a frase que fora atirada ao vento. E a sutileza de seu significado, tornou-se tão imperceptível quanto poeira no ar. Todos aguardam por recompensas, ou anseiam sedentos por vingança cega. '...fizeram comigo: faço com ele!'. Estupidez pura.
Os sábios se lembrarão: o mal permanete e as ações provenientes dele encontrarão retorno certo. Mas se você se diz uma criatura de Deus e do bem, não precisa esperar graças de suas boas ações. Ser bom é SUA obrigação.
Ah, que bom seria se metade das pessoas que conheço alcançassem isso...
Por Rodrigo S.
"Pra quem gosta de selos..." 26/06/08
Sou terrivelmente estúpido na arte de ser eu mesmo.
Não gosto de definições, conceitos nem citações. Isso eu deixo para o resto da humanidade.
Sou difícil de alcançar...
Passe cinco minutos comigo, e você já me entende muito bem ou então vai querer minha cabeça - sem bandejas!
Trepido na arte de mudar. Me orgulho dessa dificuldade, pois, graças a ela, não deixo cacos de minha essência no caminho. Me adapto dificilmente... como um animal selvagem no asfalto.
Cuido de mim e de quem se ampara sob minhas asas; ou me leva com um sorriso.
Do resto a correnteza dá conta.
Gosto sim, das coisas do meu jeito. 'Egoísta', diz o bom vizinho. Que seja. Não sou santo, não penso sempre nos outros.
Se cada um cuidasse de si próprio, todo cu seria bonito.
Tenho orgulho máximo em ser antipático e calado. Busco acompanhar-me de quem me provoca bem-estar. Goste você ou não: eu busco autenticidade.
Isso nunca envolve sorrisos amarelados.
Meu pensamento é até muito fácil de entender: Se não vai haver obra de arte, não preciso fazer esboço."
Rodrigo S. (06.2008)
As lições do caminho...01/07/08
Quem é belo é belo aos olhos- e basta. Mas quem é bom, é subitamente belo" (Sappho)
Completo...
E quem é belo e bom, é demais!
Não to nada poético hj, to com insônia!
Sigam os dias!
Completo...
E quem é belo e bom, é demais!
Não to nada poético hj, to com insônia!
Sigam os dias!
"Sutileza" - em 25/9/2008
Minha narrativa pobre, mas limpinha...
"Hoje fez muito calor; enquanto passava o dia inteiro trabalhando, e recebendo problemas - um atrás do outro, reclamava de um dia realmente estressante, que me fazia mudar de humor a cada minuto. Reclamava da grande carga de trabalho, das tantas e tantas coisas que tinha pra fazer: planilhas, quadros, balanços, apresentações, controles... enfim, tantas coisas que tinha que elaborar, que minha cabeça parecia que ia estourar de tantas informações.
Ao fim do dia, carregado de todas essas "emoções", saí pelo jardim rumo a minha casa. Estava anoitecendo, quando de uma pequena bromélia do jadim vi brotar um corpo estranho. Primeiro pensei estar louco. Depois percebi um pequeno sapo, saindo de uma mísera poça entre as folhagens. Naquele sutil minuto, percebi que a luta de toda criatura viva desse mundo era uma só: sobreviver. Imaginei o quanto aquele pequeno caco de vida deve sofrer em meio a selva de pedra, e a selvageria dos motores e canos de descarga. Ou a insensibilidade humana. Num pequeno e sutil momento, me comparei àquele sapinho: indo contra todas as coisas e lutando contra todos os infortúnios da vida, tornando cada momento mágico e vitorioso. A vida é um milagre que Deus nos presenteou, e nos deu a grande chance de operarmos sozinhos. A vida se torna um milagre quando se dá o melhor de si a cada momento. Cada vez que saímos de nossa bromélia, e enfentamos o calor vulcânico de um mundo que parece qurer nos devorar a cada momento: os medos, anseios, angústias, problemas, contas, relacionamentos, e como podemos nos fazer mais fortes enfrentando e vencendo. Sim, a vida é um jardim; mas nem tudo são flores..."
Rodrigo S.
"Não!"
Eu recuso terminantemente, qualquer coisa que me custe mais de 5 minutos para ter um feed back. Isso inclui emoções, negocoações, firmamentos e microondas!
A vida não é um jogo não, mas se aparecm disputas, eu quero é ganhar.
Egoísticamente falando, claro.
Sumi. E sumirei mais.... e mais... e mais...
Egoísticamente falando, claro.
Sumi. E sumirei mais.... e mais... e mais...
Porra nenhuma!
"Tanto faz!"
O que eu faço é: escrever aqui o que eu quero que pensem.
Pouca gente tem a oportunidade de me sentir de perto!
Como são estranhos e maravilhosos os dias passando e deixando suas marcas no espaço, golpeando com ponteiros e areia tudo a nossa volta e moldando uma magnífica escultura já visível aos meus olhos, tão cegos por convicções avassaladoramente
implacáveis, tão dançantes quanto um balé desritimado, ou um furacão desgovernado - com tantos sentimentos giratórios,
munidos de tantas formas diferentes, umas afáveis, outras cortantes!
Como tem sido explêndida a experiência de poder observar e sentir, errar e acertar, terminar e recomeçar.
De sentir com a plenitude de um poeta bêbado, tudo que me torna mais forte; toda rima inquieta resultante de meu
rastro. Todas as despedidas, sonhos, todas as lágrimas, toda musicalidade da gargalhada e tenebrosidade das noites chuvosas. Toda saudade; todas as estrelas de todas as constelações - ate mesmo as cadentes!
Toda mentira, toda separação, todo sonho interrompido, toda meta, todo objetivo, todo amor incondicional e ódio irracional. Mágoa, medo, marca e mergulho. A pele fina de toda promessa que se salvou ou sangrou.
Os laços de nuvem, os laços de sangue, os laços de sentimento - tudo que provoca impacto, tremores q choque a um coração
que bate incessantemente.
O tempo, senhoras e senhores, sempre esteve ao meu lado; assim como ao vosso!
Agora, nesse exato momento, já não tenho mais medo.
É mais ou menos isso que você sentiria em minha pele.
Pouca gente tem a oportunidade de me sentir de perto!
Como são estranhos e maravilhosos os dias passando e deixando suas marcas no espaço, golpeando com ponteiros e areia tudo a nossa volta e moldando uma magnífica escultura já visível aos meus olhos, tão cegos por convicções avassaladoramente
implacáveis, tão dançantes quanto um balé desritimado, ou um furacão desgovernado - com tantos sentimentos giratórios,
munidos de tantas formas diferentes, umas afáveis, outras cortantes!
Como tem sido explêndida a experiência de poder observar e sentir, errar e acertar, terminar e recomeçar.
De sentir com a plenitude de um poeta bêbado, tudo que me torna mais forte; toda rima inquieta resultante de meu
rastro. Todas as despedidas, sonhos, todas as lágrimas, toda musicalidade da gargalhada e tenebrosidade das noites chuvosas. Toda saudade; todas as estrelas de todas as constelações - ate mesmo as cadentes!
Toda mentira, toda separação, todo sonho interrompido, toda meta, todo objetivo, todo amor incondicional e ódio irracional. Mágoa, medo, marca e mergulho. A pele fina de toda promessa que se salvou ou sangrou.
Os laços de nuvem, os laços de sangue, os laços de sentimento - tudo que provoca impacto, tremores q choque a um coração
que bate incessantemente.
O tempo, senhoras e senhores, sempre esteve ao meu lado; assim como ao vosso!
Agora, nesse exato momento, já não tenho mais medo.
É mais ou menos isso que você sentiria em minha pele.
"Quando se tenta definir o indecifrável..."
Eu sou meio complicado de entender de primeira. Até de segunda, ou terça-feira.
As vezes sou simples como a água de um rio, ou furioso como uma tempestade. Um fóssil de meia-idade, cheio de vaidade. Vago de cidade em cidade: Egoísmo e caridade! As vezes sou nublado, outras ensolarado. Estrelado e cadente - sempre!
Outras vento: nunca me contento...
Violento! Ou pacífico como qualquer coisa que não morda...
Que se exploda! Sonoro de violino ou solo de guitarra. Algazarra e ordem.
Pássaros a migrar. Que se vão e que voltem!
Outrora eu, agora outro. Amanhã? Um rascunho do sol que nasce: enlace!
Senhores, querem saber a verdade?
A única coisa certa em mim é amor... e a saudade, que fica sempre na sombra dos meus assombros, e é hoje a única coisa que me dá medo...!
R.
As vezes sou simples como a água de um rio, ou furioso como uma tempestade. Um fóssil de meia-idade, cheio de vaidade. Vago de cidade em cidade: Egoísmo e caridade! As vezes sou nublado, outras ensolarado. Estrelado e cadente - sempre!
Outras vento: nunca me contento...
Violento! Ou pacífico como qualquer coisa que não morda...
Que se exploda! Sonoro de violino ou solo de guitarra. Algazarra e ordem.
Pássaros a migrar. Que se vão e que voltem!
Outrora eu, agora outro. Amanhã? Um rascunho do sol que nasce: enlace!
Senhores, querem saber a verdade?
A única coisa certa em mim é amor... e a saudade, que fica sempre na sombra dos meus assombros, e é hoje a única coisa que me dá medo...!
R.
"Psicopatia experimental"
Eu digo umas coisas estranhas ás vezes; negativas, escuras e mal-ditas!
Mas entenda: é meu modo de descarregar isso. Não sou bom em digerir as coisas dentro de mim mesmo e nem em me comportar como se aquilo fosse subitamente desaparecer de dentro de mim, ou sair na urina, ou pela pele. Eu preciso vomitar, expor, gorjetar. Não consigo disfarçar nada em mim, sou um péssimo mentiroso. Sou um notório sincero-idiota; daqueles que de tão transparentes que se sentem meio nus em meio a multidão. Até o céu tem tempestades, ou o mar agride a terra, ou as nuvens descarregam-se sobre a cabeça dos homens. Sou tão sincero quanto as coisas do mundo, principalente quando atingido.
Mas entenda: é meu modo de descarregar isso. Não sou bom em digerir as coisas dentro de mim mesmo e nem em me comportar como se aquilo fosse subitamente desaparecer de dentro de mim, ou sair na urina, ou pela pele. Eu preciso vomitar, expor, gorjetar. Não consigo disfarçar nada em mim, sou um péssimo mentiroso. Sou um notório sincero-idiota; daqueles que de tão transparentes que se sentem meio nus em meio a multidão. Até o céu tem tempestades, ou o mar agride a terra, ou as nuvens descarregam-se sobre a cabeça dos homens. Sou tão sincero quanto as coisas do mundo, principalente quando atingido.
"Papo cabeça com os espelhos..." 02/12/08
Cada vez mais eu me convenço: odeio ser contrariado. Me viro contra qualquer coisa que não atenda minhas necessidades; quando criança tinha fama de egoísta. E logo crescido, ouvia que há pureza e verdade nas palavras das crianças; talvez seja mesmo verdade: eu sou um grande egoísta.
Mas não consigo fingir que tudo está bem. Não consigo deixar de lutar por algo mais, algo maior, que - Deus me livre - talvez não tenha tamanho. Seja como a mariposa que persegue a luz até a morte, ou Narciso mergulhando nas aguas profundas... Incrível como cada um de nós tem seus próprios vícios e nem percebe; nossos venenos ou nossas drogas internas que lentamente digerem nossos sentidos em nome de uma vontade; essa fumaça que exalamos quando queimamos a nós mesmos. Não sei se com vocês é assim, mas comigo é. Às vezes eu sou atacado por um exército de demônios que moram dentro de mim e são como cupins dentro de mim: passam devassos e devoradores sobre tudo que se ergue. Auto-conhecimento já! Muito embora eu já tenha cansado de me observar. Narciso que o diga!
"Desa-bafo"
Prefiro agir sobre as substâncias do que ser corroído por outras!
Ou diluído pela idéia incansável que tanto faz mudar de idéia...
Eu mudo de ambiente, mudo de ares, mudo de forma - mas não mudo de essência!
E se você quer saber de verdade, eu nem sou bom em mudar nada.
O princípio de minha química é muito simples: eu não me misturo.
Explodo, corrosivo e destrutuvo quando misturado a qualquer coisa
Seja metal, semi ou nobre, ou ainda aquelas coisas prometidas cheias de elementos que ninguém descobriu ainda.
Meu ligamento é mais duro, cansado de tanto dar de cara com as coisas da vida...
Fundido, em brasa ou descansado - por hora até diluído!
...gasoso, intangível, venenoso...
Felizes mesmo, são os pseudo-alquimistas, que andam por aí tentando fabricar ouro pra cobrir as coisas
E não compreendem a sempre vã filosofia de quem veio ao mundo para ser uma força da natureza.
Um brinde! Cianureto!
(Logo Eu que prometi ontem que jamais ia me matar...)
"Aquelas fatias de coisas com sabor especial..." em 07/01/09
Ah... a gente vai lutando devagar contra todas as barreiras; o que importa mesmo é fazer tudo com prazer: sexo, almoço, praia... até se sentir mal com prazer. Pra ser feliz nesse mundo tem que se ser meio masoquista as vezes... meio doentio, meio provocador. Eu sempre disse que ninguém fica muito bem de vítima. Não é elegante, não é confiável. Sinta os desníveis da vida como oportunidade de crescimento; de vivências e evolução. Tudo é drástico e tras mudanças.
Sinto tanto...
Sinto falta de meu amor, falta de quem eu era, de quem eu sou, e de quem eu quero ser.
Mas de agora em diante vou colocar esses três Rodrigos em seus devidos lugares e ter paciência enquanto as cordas do tempo vão me pressionando.. lentamente (espero), para que eu tenha tempo de sentir cada ranger dos cravos da saudade.
Todo momento é súbito. Não terei mais medo de surpresas.
"Legado de Insanidade"
E eu ainda combatendo alguns demônios...! Mas quem não está?
Meus dias anda um tanto quanto estranhos, lentos, arrastados, como se não quisessem ficar para trás, ou como se quisessem marcar o presente com algo grandioso e assustador. Acho que quendo se vive essas fases esquisitas de medos e anseios é mais importante que nunca se manter sereno para observar. As pessoas andam tão esquisitas, alheias e chinfrins, que mundo parece mesmo coberto por aquela névoa, aquele véu cegante de que a gente sempre ouviu falar, mas nunca acreditou. Deus, como são poucos os que valem a pena! E tão poucos enxergam...
Eu algumas vezes prometi parar de falar...
Meus dias anda um tanto quanto estranhos, lentos, arrastados, como se não quisessem ficar para trás, ou como se quisessem marcar o presente com algo grandioso e assustador. Acho que quendo se vive essas fases esquisitas de medos e anseios é mais importante que nunca se manter sereno para observar. As pessoas andam tão esquisitas, alheias e chinfrins, que mundo parece mesmo coberto por aquela névoa, aquele véu cegante de que a gente sempre ouviu falar, mas nunca acreditou. Deus, como são poucos os que valem a pena! E tão poucos enxergam...
Eu algumas vezes prometi parar de falar...
"Chatice pelada"
Não tenho uma paixão definida em minha vida: me apaixono por tudo que me envolve.
Tudo que me seduz e me atrai como mariposa e lâmpada, rio e gôndola, ouro e olho.
O gosto cítrico de me lançar na intensidade de qualquer coisa, sem temer a queda ou o pêndulo.
Tenho paixão pelos dias, pelo passar das horas, até pelas dores, sim. Tenho paixão por cicatrizes, mágoas, e todas aquelas coisas que os enrugados dizem que nos fazem mais fortes.
Me apaixono por qualquer coisa que me deixe mais eu, que me deixe mais agudo; por todas essas côncavas coisas que cavam vontades e desejos numa só cava de sentimentos - lasciva e desonesta, arrastando tudo que antes era só inércia.
Sou desequilibradamente apaixonado pelas criaturas, não as foscas indiferentes, mas as que brilham em torno de mim, como estrelas da grande noite - de um só amanhecer.
É mais ou menos isso que eu guardo por dentro. Assim que meu coração bate, nesse ritmo.
R. - em 6.2.2009
Tudo que me seduz e me atrai como mariposa e lâmpada, rio e gôndola, ouro e olho.
O gosto cítrico de me lançar na intensidade de qualquer coisa, sem temer a queda ou o pêndulo.
Tenho paixão pelos dias, pelo passar das horas, até pelas dores, sim. Tenho paixão por cicatrizes, mágoas, e todas aquelas coisas que os enrugados dizem que nos fazem mais fortes.
Me apaixono por qualquer coisa que me deixe mais eu, que me deixe mais agudo; por todas essas côncavas coisas que cavam vontades e desejos numa só cava de sentimentos - lasciva e desonesta, arrastando tudo que antes era só inércia.
Sou desequilibradamente apaixonado pelas criaturas, não as foscas indiferentes, mas as que brilham em torno de mim, como estrelas da grande noite - de um só amanhecer.
É mais ou menos isso que eu guardo por dentro. Assim que meu coração bate, nesse ritmo.
R. - em 6.2.2009
"Ode to my love..."
12/02/09
Até bem pouco tempo atrás não tinha perspectiva de nada. Meus sonhos eram vagos, minha vida era vazia... embora parecesse demasiado esforçado e exigente, no fundo não tinha ideal nem sentido.
Hoje possuo esse sentido. Algo que me faz realmente ir em frente, ter força pra suportar todos os caminhos tortos da vida, todas as pedras no caminho. Assim que me sinto: a pessoa mais forte do mundo.
Só você é meu calcanhar de aquiles...
E me mata quando não posso estar perto, não posso fazer parte. É o que enche minha mente de escuridão
Pois é isso apenas que vc é: a luz da minha existência. Foi por você que vivi tudo que já vivi até hoje. Você é a medida perfeita para me fazer superar minhas imperfeições, completar meus sentidos e preencher tudo que antes era só uma construção magnanima e sem sentido. Você é toda cor de tudo que há em volta de mim. Meu chão, meu céu e minha maior verdade.
É tudo que há de melhor em minha vida.
É tudo que representa meu ser.
É o sentimento ao qual se resume a presença e manifestação absoluta de Deus.
12/02/09
Até bem pouco tempo atrás não tinha perspectiva de nada. Meus sonhos eram vagos, minha vida era vazia... embora parecesse demasiado esforçado e exigente, no fundo não tinha ideal nem sentido.
Hoje possuo esse sentido. Algo que me faz realmente ir em frente, ter força pra suportar todos os caminhos tortos da vida, todas as pedras no caminho. Assim que me sinto: a pessoa mais forte do mundo.
Só você é meu calcanhar de aquiles...
E me mata quando não posso estar perto, não posso fazer parte. É o que enche minha mente de escuridão
Pois é isso apenas que vc é: a luz da minha existência. Foi por você que vivi tudo que já vivi até hoje. Você é a medida perfeita para me fazer superar minhas imperfeições, completar meus sentidos e preencher tudo que antes era só uma construção magnanima e sem sentido. Você é toda cor de tudo que há em volta de mim. Meu chão, meu céu e minha maior verdade.
É tudo que há de melhor em minha vida.
É tudo que representa meu ser.
É o sentimento ao qual se resume a presença e manifestação absoluta de Deus.
R.
"Ah, o Brasil... brasa de destruidores!" - foi em 17/02/09
Essas pessoas mornas e de idéias equivocadas e mortais.
Tantas coisas, tantos preceitos e preconceitos. Tanto desespero disfarçado de alegria, tanta predisposição a destruição da vontade alheia.
O maior presente que já recebi - e digo isso como alguem que confia e acredita nos designios do cumprimento da vontade de Deus - é a vontade própria.
São tantos os falsos profetas dispostos a mudar o mundo em sua própria função...
Pessoas não contentes em fazer mover suas próprias engrenagens em função de sua vontade, ainda precisam manipular. Precisam se sentir fortes através da proibição, da restrição, do recalque e da pseudo-moral incisiva e inquieta do julgamento alheio, como se coubesse a qualquer um conceituar uma verdade e vender antídotos em portas de igrejas, em salões, boites e em qualquer esquina.
Lamentável: todos procuram uma solução rápida e de curto prazo. Como falta visão às pessoas, como falta visionalismo e idéias. Como faltam revoltas com alma, o senso de bem-comum. A vida está cada vez mais preenchida com futilidade e vazio.
A medida que se aproxima o karma-val, vejo isso. Como o momentâneo é solução para todos os problemas. As pessoas perderam o senso de investimento, o senso de sentimento, o bom-senso em geral agora é cafona. "Top" é mostrar a bunda e ganhar dinheiro. "Top" é ficar rico. "Top" é converter às suas crenças, e eu não falo só de religião: falo também dessa impregnação comportamental de imitar, de aceitar modas absurdas como verdades incontestáveis... Os ídolos são os falsos deuses da novela das oito, ou a acrópole de "Holiúde", ou qualquer rosto bonito, oco e opaco.
A cultura sim ficou vulgar. As raízes ficaram obsoletas. O estudo é superfluo. Nossos autores (Deuses de fato) caíram no ocaso do esquecimento. O saber é leviano.
Mas o som do pandeiro, todos conhecem.
"MEU" 19/02/09
Há coisas que sempre me farão pensar.
Por mais que me esforce não consigo fazer minha mente ficar quieta.
Estou sempre pensando em alguma coisa. Estou sempre tomado por um pensamento, preenchido por alguma coisa, e nunca quero saber se é bom ou ruim. Tenho sempre opinião formada sobre tudo. Penso rápido e concisivo. Carrego cicatrizes múltiplas e de cada uma delas um aprendizado. Ninguém me conhece de fato. Tenho segredos só meus, escondidos tão profundos quanto a garganta do proprio deus do silêncio. Sou impulsivo e gosto de ser.
Tenho partes em minha mente que eu mesmo não menciono. Crio mundos dento de mim. Crio idéias e eu mesmo destruo. Sou o cientista de meus conceitos. O criador de tudo que quero rabiscar; esboços e borrões sem sentido.
Simplifico coisas complexas; dificulto coisas simples. Mudo de cor. Faço obras de arte que são só minhas.
Sorrio e choro com a mesma facilidade da chuva. Imponho a minha vontade ofensivamente, mas não forço ninguém a me aceitar. Respeito a individualidade alheia e exijo que façam o mesmo comigo. Não acho que todo cheiro é bom. Não acho que todo conselho é bom. Não acho que todo mundo é bom. Não acho, porque dificilmente perco alguma coisa.
Talvez por isso a minha mente esteja sempre preenchida. Inclusive em detalhes.
"Vamos Prever o futuro?"
Abaixo, o prato principal... até a vista!
"Vamos prever o imprevisível. Usar as preditas de qualquer coisa para criar parâmetros subliminares e pitorescos sobre nosso próprio destino.Os homens de meu tempo - e acho que de outros também - confundem usar a inteligência para prever comsuas pr´prias decisões precipitadas.Entenda: O futuro é algo que pode e deve ser mudado, alterado, tangido no próprio presente.Ha coisas que o Pai maior nos reserva por natureza; mas agora, neste tempo, mesmo os não místicos sãoescravos das conclusões precipitadas E DAS PREVISÕES MAL ELABORADAS.Juntemo-nos na seguinte vereda: o presente é o senhor verdadeiro do futuro. As colheitas são filhas do plantio.O amanhã depende do hoje, e todos que aqui estão são essenciais a alguma coisa.Não se escravizem do passado; não se ocupem em demasiado do futuro. olhem-se mais nos espelhos daconsciência e conversem com as possibilidades.trabalhe em prol de algo. Tantos são os que vivem simplesmente por viver... por criarem conclusões pessimistasa respeito do amanhã, vivenciam os temores dos diagnósticos precipitados.Nada compensativo começa imerso em facilidade. Toda dificuldade tem uma grande compensação e mesmo que não saibamosenxergar de imediato, a compensação provirá do amanhã. Esse pertence a Deus e as nossas ações, são as raízes de hoje que suportam os galhos de amanhã... sempre pesados, mas estruturados num presente bem vivido.
Não caia no erro de querer tomar o amanhã nas mãos. As boas lições são, normalmente, absorvidas imediatamente."
R. - 2.4.09
"O que quer que seja..." em 04/11/09
De todas as partes que somos, de todas as partes que temos. Tenho dores indulgentes e lascivas.
Pesada é a culpa de quem se olha e se vê. Vê com verdade. Com a mais rara de todas as sinceridades.
As pessoas hoje andam pelo mundo cegas, em sua maioria, vagando por jardins e sombras anestesiantes, se recusando a enxergar a realidade de seus próprios principios.
O decorrer de tudo nos faz esquecer quem são, cria outra pessoa, uma estátua que subistitui a realidade. Um robô automatizado pelo cotidiano. E sim: isso é uma acusação."
[...] 8h depois...
"Quem é você" perguntou assustado ao ver a sombra na escuridão...
"Sou Érebo, sou a noite eterna; sou mãe dos que se escondem da luz do dia. Sou madrasta dos que cobrem o rosto, e carrego comigo verdades indizíveis..."
Ao seu lado, estava Hipnos. Que se aproximou lentamente e se apresentando em sussurros e abraço.
Agora estava ele, Érebo e a noite sem fundo. Testemunhando estrelas absurdas, cantando a silenciosa canção da madrugada, ela dizia, serena:
"Observe-os; eles gritam para afastar o silêncio; bebem para trazer palavras e se entorpecem para criar verdades. São zumbis da realidade, povoam a noite que jamais será povoada. Vivem num jardim de seda e areia, dançando em torno das ninfas e hecates. Cantarolando súbitas sonolências e nunca se entendem. Ao fundo Eros e Baco, sorridentes. Observe!"
Ele olhava com dor e respeito. Estaria sonhando? Ou estaria mais acordado que o resto da noite? A insônia varria sonhos e vontades. Um cigarro. Cheiros pungentes. Lírio e saudade: verdade.
Ela o deixou ali, pensando. E mesmo tanto assim, não foi suficiente.
"Sem solução"
Andei preocupado com essa definição e acabei concluindo: é sempre vaga.
Para cada um sou um; não atingi essa perfeição unitária assada na forma e com mesmo tempero. Não acredito em cotidiano, não aceito qualquer mudança, não me comporto bem o tempo todo. Não acredito em para sempre; nenhuma bondade é eterna, nenhuma paz é inabalável.
Ainda me assusto com certas pessoas, com a forma como se comportam, a forma como se relacionam, a forma como se condenam.
Essa vaga idéia de que qualquer coisa que preenche é útil pra quem se entrega. O que mais tem por aí é zumbi, controlado por essa maldita de que todos estamos cheios de algo. E todo mundo está cheio de qualquer coisa.
Eu me considero um copo pela metade, pois só me sirvo do que me é saboroso. Sei de cór tudo que não gosto, sei de todas as idéias que devo rejeitar.
Compro CDs e Livros pela capa, acredito em imagem e conteúdo, imagino, crio e realizo. Idealizo. E infelizes são as decepções daqueles que idealizam, que esperam sempre resultados.
Tudo anda cada vez mais escatológico. Nossa TV é escatológica, a sociedade vende Jesus e egocentrismo, a globalização individualiza, julga e conceitua. E para quem quiser, tem sempre uma engrenagem sobrando, nesse engenho de ilusões e lâminas.
Vamos morar em Cassiopéia!
Da continuidade dos fatos...
Com o sol nascendo eu disse a ele: - "Amigo... a vida ainda está repleta de coisas boas, geralmente escondidas e entulhadas embaixo das toneladas de coisas ruins, tão mais evidentes nesse mundo! O que nos resta é desenterrar essas poucas gemas iluminadas, que fazem a vida valer a pena de fato."
Errei?
Errei?
"Publicação Clássica"
23/09/09
Vai: desce as escadas desse degrau degradê de emoções e sensações. A subida tinha a minha mão. A descida não tem corrimão. A cada degrau uma emoção que deixamos para trás, a cada janela uma memória perdida. Atirada no tiro desvairado nosso de cada dia.
"A fonte do esquecimento está a esquerda da porta do inferno"
Ja anoitece. Pouca coisa mudou. Do dia nublado herdamos a escuridão profunda e crescente do tempo e seu beijo lento, forçado e erótico na madrugada. Não há lua nem romances, nem luzes nem nuances. Há aquele medo quase digestivo de quem sente muito e fala pouco.
Avançam as horas.
Os ponteiros já não podem mais sincronizar as batidas do coração, cansado e faminto. Melhor tirar a mesa, melhor lavar essa louça suja e deitar, pra sonhar que ainda estamos acima das nuvens.
Acordo: pesadelos. Viver só seria mais justo se fossemos filmes, cada um de nós, películas giratórias de quadros infinitos e fatos congelados. Cada rua um roteiro, cada cena um cenário - sem diretor! Chega de gente dando ordem.
Mas o Sol pomposo ilumina a ordem da realidade e cega os sonhos e pesadelos, afasta os demônos e queima os vampiros. Eu nem gosto de sol; nem de vampiros, nem de demônios.
Por isso moro no crepúsculo, lenço e lençol do sol. Ambígua é a vontade de quem deseja e não alcança, de quem corre e não descança, descalçado de esperança.
Minha história, essa chata e enfadonha que faz você torcer o nariz, é contada nos vitrais dessa escada, que continuamos descendo sem olhar um para o outro. Apenas esticando verdades em palavras.
No final, lá embaixo está o barco. Num porto. E não há nada de seguro nesse porto. Nada.
Quer uma fatia do meu caos?
"Uma fatia do meu caos..."
09/09/09
Vamos todos fundar uma novo conceito comportamental... e dessa vez não tem jeito! Os verdadeiros crentes somos nós que acreditamos poder mudar tudo; poucas vezes até conseguimos, mas as pessoas - a multidão - nos trazem verdades tão abstratas e levianas, que voam no vento com a facilidade de folhas secas e sem vida... é dificil pensar, e mais difícil ainda conceber, sem se livrar dessa casca estranha de comichão e desinteria sentimental; mas ao invés de me comprimir, agora eu vou vazar pelo mundo a fora... e nós, que bebemos dessa água tão pura e crédula da qual nosso desejo é a fonte, seremos recompensados com alguma coisa boa... nem que seja uma semente que germine nesse nosso solo molhado de tantas lágrimas...
Estou longe, mas estou perto... você é capaz de entender essa contradição?
Baseado num velho comentário, quase de uma outra época.
Algumas palavras são como aspirina: sempre se aplicam!
let's play!
Nesse reino?
(...)
.- "Mas eu não quero me encontrar com gente louca", observou Alice.
- "Você não pode evitar isso", replicou o gato. "Todos nós aqui somos loucos. Eu sou louco, você é louca".
- "Como sabe que sou louca?", indagou Alice.
- "Deve ser", disse o gato, "ou não teria vindo aqui!".
(...)
O que vale é a intenção?!
Foi em 27/07/09... eu devia estar possuído! Mas possuía um Yakissoba!
Estar em casa sentado numa noite de domingo, evitando todas as porcarias elatadas típicas do banquete da mídia de domingo, mau-humorado, cheio de pensamentos e anseios, só poderia me levar a uma coisa: escrever!
O que vale é a intenção?
Sempre ouço essa frase dos desorientados de atitudes ou alienados de ações: o que vale é a intenção. Mas será mesmo que as ações possam ser tão justificadas e retificadas nas intenções finais? Os fins justificam os meios?
Sempre discordei disso. Sempre acreditei numa cândida crença tênue e fraca de que o que vale é o sentimento. Tudo feito com ódio, resulta em ódio, tudo feito com ira, resulta em ira; assim como o que é feito com amor, com carinho, com bondade, sempre resulta em bons frutos. Talvez por me agarrar a essa corda frágil e do absurdo da boa vontade ou o vazio que representa a boa fé hoje em dia, tenha tantas vezes tombado em minhas expectativas.
Os sentimentos estão banalizados, os "momentos" são cada vez mais bem vividos e as pessoas trocam vidas inteiras por momentos. Aquela resignação, busca da felicidade dentro das possibilidades de uma vida sana e saudável, correspondente com valores que hoje já vejo soterrados no mar em fúria da vontade própria, se tornaram obsoletos, ultrapassados, "caretas" e baratos.
As ações geram consequências, e a inquietude do espírito muitas vezes provém do "mal feito" e do "mal dito". O curioso é observar como a maioria das vezes essa onda de choque provém da vontade própria, da satisfação do eu, da total e completa ignorância e indiferença ao mundo, às pessoas e aos próprios sentimentos, que hipocritamente batem-se ao peito e bradam-se ter, o amor verdadeiro, o amor a Deus, o amor ao próximo; mas na realidade tudo isso é sacrificado ao primeiro sinal de fogo. Exige-se pouco de si, e muito do próximo.
Por isso mil vezes sigo no caminho do sentimento, voraz, passional, intenso e desmedido. Mil vezes me entregar a tudo que acredito, que justificar meus erros em intensões que nem mesmo são minhas de verdade.
Se estamos aqui para aprender algo, que seja a amar. O resto, é só egoísmo.
O que vale é o sentimento!
Rodrigo S.
"Lua Minguante"
Foi em 16/07/09 - um caneco amargo de mau humor que me serviram numa esquita de um boteco-telefonema-espeto-esquina da vida...
"...bode das pessoas, preguiça de conversinhas sem nenhuma capacidade mental e/ou intelectual, indiferença, tanto faz, apatia, não tô em casa nem tenho celular - não quero."
Estou pasmo. A cada dia mais, pasmo; pasmo com a capacidade humana e sacrificar grandes coisas por pequenas causas. Essa é a grande ironia do globo azul; talvez por isso tanta gente se mate por causas, mate por filosofia, religião, enquanto o fundamental mesmo é o respeito. Ainda estou muito longe de ser tudo que quero ser. Ainda estou muito longe de me tornar o que preciso pra enfrentar de peito aberto toda essa miudeza de mil coisas que, como tijolos, mantém de pé um grande demônio que assombra as cabeças vazias do homem. O tormento do "ter" - semprw na primeira pessoa do singular - desaguça os olfatos, cegam o espírito, adormecem o tato e fazem os homens agirem tão irracionalmente quanto pedras rolando do alto de montanhas, carregando e destruindo tudo que foi erguido na ilustre ladeira de uma vida. Sinto, e sinto muito. Esse é um dos poucos dons que me restam nesse mar de insanidade que é a vida. Estou muito longe de ser uma flor na lama; estou muito mais sujo que queria. Até porque, toda boa lama respinga. Toda boa sujeira, mancha e toda boa pedra (especialmente as bem atiradas! Essas sim!) machuca.
É de onde menos se espera que surge o tiro. Dizia um ditado medieval: "A fé ja matou muito mais que a falta dela...". Mas eu, como bom idiota que sou, prefiro seguir em frente, mesmo manchado e sujo, marchando contra esse invisível onde se esconde a plenitude de todas as coisas. Sou muito menos que quero ser. Estou muito mais manchado que deveria. vago maltrapilho nesse caminho incógnito.
Mas o lixo meus caros, "o lixo", restolho e prejudicial, esse mesmo pesado e fétido que vocês ja conhecem mas insistem em ignorar, faço questão de deixar no caminho.
Mas fico sim feliz, de um modo bem estranho, por ainda ficar pasmo. Sinal que bem pouco de mim se perdeu no caminho. E você? O que tem a dizer sobre você, exclusivamente?
"Para suportar a minha seriedade e a minha paixão é preciso ser íntegro nas coisas de espírito até às últimas conseqüências" Nietzsche
...e olha rapaz, já faz tempo viu? Já faz tempo que não sinto aquele desejo, aquela coça de saudade...
aquela sede-secura quase desértica de beber o sentimento e embebedar o coração. Aquele mesmo ardor que derrete sexta,
te prende em casa sábado à noite, que te faz cagar e andar pro verão de domingo, e trabalhar segunda sorrindo. Faz tempo.
3 de out. de 2011
Vinte e nove...
Vinte e nove anos - 29. 348 meses, 1392 luas, 10592 dias, 254208 horas. São muitos os números possíveis; mais ainda os prováveis. A gente passa uma vida inteira repudiando coisas que podem acontecer; e vão acontecer. O aprendizado é dourado, a lição é de ouro. E tudo reluz quando se é capaz de iluminar. Seria muita presunção minha, que ainda espero viver tantas coisas, transcrever esse tempo em alguma lição. Mas me sinto no dever de informar que senti nos ossos o fechamento desse ciclo; a queda de paradigmas; fim de dogmas; retorno de Saturno; renascimento da vida; destruição e recriação - são muitos os nomes.
Agora sou adulto com dito e força! Mas no fim a gente realmente renasce. Depura tudo que serve e afasta o que, por hora, parece tão prazeroso e de repente se transcreve tão detestável. São mudanças necessárias. Não é mais aquela vida de retrospecto, apegada ao passado e rebelando fatos por novos e possíveis futuros: a gente simplesmente aprende a jogar com o que tem. E aprende que, quando se faz o melhor de si, a quantidade é o que menos importa no resultado final. Todos têm suas próprias razões... cada ser, individualmente.
Sempre vai haver alguém pra te surpreender, pelo mais ou pelo menos. Considero fortes as pessoas que têm capacidade de ser dignas e honestas, e mais ainda as que exercitam essa dignidade diariamente. Assim eu tento ser. Falho às vezes, claro. Mas compenso minhas falhas diariamente, me avaliando a todo momento. Tem muita gente que só usa espelho pra se pentear. O importante é não deixar arestas por onde se passa; nunca hesitei em voltar e consertar meus erros. Aprendi com cada um deles. Não esqueço meus acertos, honro meus compromissos - mesmo quando me atraso (rs). Errei algumas vezes em esperar que outras pessoas viessem consertar erros; me atrasei muito por isso, desde sempre. Mas agora que - astrologicamente falando - sou ariano, dizem os astros, há uma coincidente realidade nascida em mim: dou sempre o primeiro passo. Crio o primeiro estímulo das coisas. Essa atitude, hoje, me diferencia de alguns anos atrás. Me fez lembrar Cazuza - "Sou ariano. E ariano não pede licença, entra, arromba a porta. Nunca tive medo de me mostrar. Você pode ficar escondido em casa, protegido pelas paredes. Mas você tá vivo, e essa vida é pra se mostrar. Esse é o meu espetáculo. Só quem se mostra se encontra. Por mais que se perca no caminho.".
E de fato muito de mim ficou pelo caminho. Sou e continuarei sendo marcante por onde quer que passe, mesmo que não fique. Hoje, a velha casca se rompe. Acho que nunca tive casca, porque sempre apanhei muito. Mas encaro a vida como um presente máximo da existência, pois sempre haverão aqueles dispostos a te levar ao abismo; mas é de tanto cair que se aprende a voar.
Abro aqui, minhas asas para a vida!
Rodrigo S.
"Perdi vinte em vinte e nove amizades
Por conta de uma pedra em minhas mãos
Me embriaguei morrendo vinte e nove vezes
Estou aprendendo a viver sem você
(Já que você não me quer mais)
Passei vinte e nove meses num navio
E vinte e nove dias na prisão
E aos vinte e nove, com o retorno de Saturno
Decidi começar a viver.
Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar
E a pedir perdão.
(E vinte e nove anjos me saudaram
E tive vinte e nove amigos outra vez)"
Abro aqui, minhas asas para a vida!
Rodrigo S.
"Perdi vinte em vinte e nove amizades
Por conta de uma pedra em minhas mãos
Me embriaguei morrendo vinte e nove vezes
Estou aprendendo a viver sem você
(Já que você não me quer mais)
Passei vinte e nove meses num navio
E vinte e nove dias na prisão
E aos vinte e nove, com o retorno de Saturno
Decidi começar a viver.
Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar
E a pedir perdão.
(E vinte e nove anjos me saudaram
E tive vinte e nove amigos outra vez)"
5 de set. de 2011
"Poesia invisível"
Não deveriam ser as coisas casuais que te dão paz? São venenos do coração, colesterol, carne, doçura, descaso e casamento. No fim, quando tudo estiver empilhado, e nossos sonhos forem grandes, você vai simplificar: vai transformar esse emaranhado numa linha reta de corte afiado. E no ponto final vai estar o meu pescoço, na linha da lâmina fina da gilhotina.
Então vai! Rápido! Veste sua roupa, e sai sem tomar café. Toma um banho se quiser, pra se lavar de mim. Seja água ou seja lágrima, tudo afoga, mas limpa. Aqui, nesse apartamento grande, você tira meu ar; é indigno demais que, além de uma noite inteira, você ainda queira ocupar meus lençóis. Minha cama já está repleta de troféus, mesmo os invisíveis. O que dizia respeito a mim e a você acabou há meia hora atrás. Então sem mais atraso, vai!
Te chamo um táxi, você espera na portaria, para que eu nunca veja em seus olhos o que você diria. Vai em silêncio, ante que amanheça o dia. Corra, para que não morra nem se estrague nossa poesia!
R. 3.9.11
30 de ago. de 2011
Pra quem sabe ler...
A ansiedade correndo sobre a pele.
Mais um cigarro.
O mero esforço de não ceder não pode ser descrito com palavras.
Que haja fé, e que seja grande; não importa em que. Ser fanático por algo em dias tão solúveis quanto esses faz um diferencial enorme, imenso.
Pra certas coisas já não tenho os mesmos olhos. Pra certas coisas já não tenho poder.
Ter valentia pra não abrir mão de ser feliz é carga pesada para os ombros; e nem sempre o sacrifício é nobre.
O tempo ensina.
Sejamos nós então, porra, livres da depressão! Não carregando a leveza de não sentir nada, mas sentir com integridade.
E lá estará, mais uma vez, lá estará. Eu não vou saber.
As importâncias, mesmo as erradas, viram memórias e só. Tanta encenação, riso, choro, soluço e verbo trouxe um mundo perto de explodir.
E mais uma vez você vai entender que as exceções são poucas e raras, e num espelho meio sujo vai se perguntar: onde foi que eu me deixei mesmo? Em que ponto da história eu fiquei antes de começar a me espalhar por aí? A me esfarelar na palma pesada da aspereza?
Aí você se toca sabe? Vai se catar irmão! Se catando, devagar. E demora muito pra se achar. Tem gente que morre sem saber...
Outros preferem fingir que estão bem. Por a venda nos olhos, ou por os olhos à venda.
Ontem, no banco daquela praça do Aterro, eu queria desesperadamente uma companhia. Andei, pensei em ligar não liguei.
"Foi chorando que ele veio ao mundo!" disse uma velha poética... acho todo velho poético, aguentou tudo e só perdeu a saúde. Digo só porque tem gente que perde uma vida - e não to falando de facas ou de cordas. To falando do que se joga fora, das bugigangas do coração. Do que fica arruinado pra sempre.
...
Pandemônio! Como eu guardo coisa velha!
Gavetas cheias de papel que, juro eu, um dia, uma falha no sistema do absurdo vai fazer todo mundo me cobrar por tudo que já paguei. Contas velhas que piquei com medo de revirarem minha lixeira, folhetos de agências de viagem que não fiz, telefones sem dono, nomes sem número. Túmulo enfeitado do desapego - sim, porque ele está morto e enterrado! Mas tá ali embaixo, em algum lugar, esperando o velório que não teve. Idéias, projetos... por que diabos inventaram as gavetas? Se essa merda estivesse na minha cara, num balcão, eu teria esperado um dia bem frio e feito uma fogueira. Até São João me sacaneou...
Se eu fosse faraó, seria fácil me enterrar com tudo!
Até das fotos eu me livrei. Entenda: agora sou profissional e tenho o direito de julgar desarmonias e queimar velhas lembranças.
Mas as continhas - todas pagas! - eu guardei de medo. Medo desses bobos que a gente nutre por nada. Por paranóia. Esses medos que lubrificam a nossa queda. Se não a minha, ou a sua, uma certeza eu tenho: minha gaveta vai despencar a qualquer momento!
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Desligar a mente. Queria ficar estático, por 3 minutos, pensando numa tela em branco. A meditação é um exercício difícil. Tenho o praticado demais, a interiorização, a busca por mim. Mas sou afetado demais pelo que está de fora, pelo ambiente, pelas pessoas, pelo amor, pelo movimento. Sou uma mariposa na lâmpada, e me queimo, mas to procurando um vetorial pra isso. E, Deus sabe, já estou quase achando. Graças!
R.
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“Ela deixou que a mão dele descesse até abaixo da cintura dela. E numa batida mais forte da percussão, num rodopio, girando juntos, ela pediu: -Deixa eu cuidar de você. Ele disse: -Deixo.”
Caio F. Abreu
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"Eu não entendia, não entendo e nunca poderia entender – veja bem, ela dizia me amar. Sim, claro, eu sou uma doente mental que acredita no que nos dizem... "
Fernanda Young
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