30 de nov. de 2011

"Psicopatia experimental"

Eu digo umas coisas estranhas ás vezes; negativas, escuras e mal-ditas!
Mas entenda: é meu modo de descarregar isso. Não sou bom em digerir as coisas dentro de mim mesmo e nem em me comportar como se aquilo fosse subitamente desaparecer de dentro de mim, ou sair na urina, ou pela pele. Eu preciso vomitar, expor, gorjetar. Não consigo disfarçar nada em mim, sou um péssimo mentiroso. Sou um notório sincero-idiota; daqueles que de tão transparentes que se sentem meio nus em meio a multidão. Até o céu tem tempestades, ou o mar agride a terra, ou as nuvens descarregam-se sobre a cabeça dos homens. Sou tão sincero quanto as coisas do mundo, principalente quando atingido.