30 de nov. de 2011

"Tanto faz!"

O que eu faço é: escrever aqui o que eu quero que pensem.
Pouca gente tem a oportunidade de me sentir de perto!




Como são estranhos e maravilhosos os dias passando e deixando suas marcas no espaço, golpeando com ponteiros e areia tudo a nossa volta e moldando uma magnífica escultura já visível aos meus olhos, tão cegos por convicções avassaladoramente
implacáveis, tão dançantes quanto um balé desritimado, ou um furacão desgovernado - com tantos sentimentos giratórios,
munidos de tantas formas diferentes, umas afáveis, outras cortantes!
Como tem sido explêndida a experiência de poder observar e sentir, errar e acertar, terminar e recomeçar.
De sentir com a plenitude de um poeta bêbado, tudo que me torna mais forte; toda rima inquieta resultante de meu
rastro. Todas as despedidas, sonhos, todas as lágrimas, toda musicalidade da gargalhada e tenebrosidade das noites chuvosas. Toda saudade; todas as estrelas de todas as constelações - ate mesmo as cadentes!
Toda mentira, toda separação, todo sonho interrompido, toda meta, todo objetivo, todo amor incondicional e ódio irracional. Mágoa, medo, marca e mergulho. A pele fina de toda promessa que se salvou ou sangrou.
Os laços de nuvem, os laços de sangue, os laços de sentimento - tudo que provoca impacto, tremores q choque a um coração
que bate incessantemente.
O tempo, senhoras e senhores, sempre esteve ao meu lado; assim como ao vosso!
Agora, nesse exato momento, já não tenho mais medo.
É mais ou menos isso que você sentiria em minha pele.