26 de mai. de 2009

(If the shoe fits...)



"If the shoe fits..."25/05/09
"Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos." Confucio
Creio que passamos muito tempo esperando o melhor das pessoas e desperdiçamos muita energia nesse processo. Nosso potencial não depende de ninguém, muito menos daqueles que não correspondem às nossas expectativas. Depende apenas de nós mesmos e as vezes de um pouco de sorte. Esperar sempre o melhor do outro é burrice. Nossa felicidade só depende de nós mesmo.Os pobres de espírito sempre me condenam sempre que encerro algum ciclo de minha vida... Sempre que opto por momentos de individualidade, quando estou em busca de mim emsmo, enfrento o cruele delinquente cravo da opinião alheia.


Me busco porque quero ser melhor. Quero mover montanhas dentro de mim apara iluminar as sombras. Amanhã serei melhor.
E por favor - há muita concha por aí achando que é pérola, e esquecem de buscar o seu melhor por dentro.
Lamento profundamente os que exigem demasiado dos outros, e fazem tão pouco por si.
Vamos derrotados das circunstâncias: desdobrem seus espíritos e se encontrem de verdade!

19 de mai. de 2009

"Falo pouco; sinto muito."

Falo pouco porque não sinto necessidade de falar; falo pouco e sinto muito; as palavras tem surtido um efeito tão pequeno nas pessoas, e os ventos tem estado tão fracos pra levá-las...
Infelizmente o caminho pra se aproximar é curto, fálico e esburacado, daqueles que se desiste só de olhar. Como a aresta de um abismo, ou qualquer outra coisa abscura e perigosa.
Acho que as relações humanas estão cada vez mais estranhas, os mal entendidos e mau entendedores se multiplicam com a pluralidade de células mortas e a visão se limita ao que está nos espelhos.
Não os culpo; quando se tira esse véu tênue de beleza que nos ensinaram a jogar sobre tudo e todos e nos atiramos na relidade nua e crua entendemos a rara sensação que o mundo não está coberto de jóias. Poucas e poucos são os que valem o mínimo esforço de qualquer parte.
Tem muito carbono e pouco diamante.
Sem falar dos charlatões que insistem em dizer que tudo que tcam vira ouro; e dos bandidos à espreita da distração dos baús abertos.
O modo mais fácil de coexistir na selva de aço é mesmo se manter a salvo - e digo isso não pelo medo da queda, mas com a voz dos gritos de inúmeros tombos. Corações de aço batem e ressoam sempre.
As promessas de um mundo individualista são muito mais promissoras. E não pensem que no individualismo falo de egoísmo ou isolamento, ou ainda arrogância. Falo apenas da clara e objetiva intenção de escolher onde piso. Vejo que as grandes façanhas humanas vieram de momentos de reflexão profunda e puramente individual. São tantos os samaritanos dando esmola e sendo aplaudidos, ou esmolando e sendo cuspidos; as pequenas ações viraram um constante teatro, a sociedade está estéril, e esse cancer consome aos poucos os corações de carne e sangue. As almas foram vendidas e o que sobra é muito pouco.
A integridade das pessoas foi partida por um pequeno feixe de solidão. E o rosto do medo se desenha no embace desse vidro fincado. "Não há futuro" grita esse fanático e sombrio sopro coletivo. Mas a verdade mesmo é que não há sementes; algumas das minhas morreram mas outras àrvores estão em fruto. E conheço, muito mais que antes, o solo que piso. " R. - 19.5.2009

“Não são as ervas daninhas que matam a boa semente, mas sim a negligência do camponês.” Confucio