29 de ago. de 2016

Past imperfect

"Houve um tempo, há muito tempo, em que apesar de tudo, as lágrimas ainda secavam; e as feridas cicatrizavam na carne e no espírito..."


28 de ago. de 2016

L'amour



"‎Case- se com alguém que você gosta de conversar...

Por que quando o tempo for seu inimigo, e as linhas de expressão dominarem sua face e sua vitalidade não for como você gostaria, tudo que restará será bons momentos de conversa com alguém que viveu com você muitas histórias, que segurou as suas mãos inúmeras vezes, que lhe abraçou quando sabia que precisava e que lhe falou a palavra no tempo certo.

Vai se lembrar ao longo da vida de momentos felizes, engraçados, apaixonados e vocês ainda vão rir muito juntos.

Então lembre-se que a beleza passa, pois é vã. Mas o carinho, o respeito, o conhecimento este aumenta a cada dia.

Então case-se com alguém com quem realmente você gosta de conversar, porque ao longo dos anos, isso fará toda a diferença... "

Simone N. Athayde

27 de ago. de 2016

Fragmento


...Mas era, afinal, impossível não reparar na impossibilidade. Um lado era pura poesia. O outro, completamente analfabeto.

Permeando o eterno...

Palavras de sábio viver, em sublime condensação das verdades do universo. Recebidas hoje com carinho por mim, que tanto me perco na matéria...

"Vencida a ilusão, a paz retorna ao coração". - MALEDICÊNCIA ALHEIA - "Quantos de nós ainda padecemos em virtude da maledicência alheia, nos sentindo depreciados ou até mesmo injustiçados? Se cada um de nós se permitisse um momento de trégua com a própria dor ficaria evidente que, a gravidade do que os outros dizem está no valor que nós creditamos aos mesmos, pois não importa o que se diz, mas sim o que nós fazemos com tal. Na vida uma das maiores ilusões que o Espírito encarnado em aprendizado padece, é não conseguir enxergar para posteriormente aceitar que, apesar de vivermos no mesmo espaço cada um de nós têm o seu próprio mundo condizente com o que consegue compreender da existência. Quando alguém profere palavras indevidas à um sábio esse jamais se ofende com tal, pois sabe que na diversidade pode haver algo para ser aprendido e se o que foi dito não condiz com o seu modo de ver as coisas simplesmente segue em paz consigo mesmo, convicto de estar no caminho compatível com o que seu discernimento lhe permite ver. Jamais devemos esperar reconhecimento e aprovação do próximo, pois na vida cada fato é único condizente com o que se consegue enxergar de tudo e aquilo que o outro não consegue ver simplesmente não existe. Piedade para esses que mal dizem da conduta alheia, pois somente o tempo será capaz de lhes ensinar que: palavra dita é como flecha lançada, onde não se pode recolher as cinzas com a mesma facilidade com que se espalha. Fazer o que nós entendemos ser o melhor, norteados pela própria consciência, ainda é a maneira mais nobre de alcançar a paz que o nosso Espírito pede, pois verdades são conceitos que se renovam a cada etapa vencida."
Renato Moura



Reborn

Quando procuro o sentido, fica um silêncio. Um eco de todas as impressões. Todas falsas. Aí o sentido, agora perdido, dá lugar ao passado. Quando me dei conta do tamanho do erro neste cenário, decidi me buscar, me afastar do erro que tantas vezes abracei cegamente. Ser alguém melhor exige uma disciplina e uma busca de si que é quase abstrata. Uma saga me aguarda e agora me preparo para ela. É estranho esse ponto de (re)partida. Um divisor de águas de sua própria vida. Nesse ponto estou agora. Um caminho longo, cheio de medos e demônios, tabus e reformulação. Muito tempo sem perdeu. Encontrar-se só me faz conceber um novo ser em mim. Soma. Desconstrói. Assusta. Um processo de problematização do caralho! Mas sem ele, sem soluções. Nesse processo probatório de recriação de si através de novos trajetos e enriquecimento de si através do outro, e através do contato com meus medos posso dizer, sem culpa inclusive, que vou envelhecer uns 10 anos ou mais. Mas afastarei todas as sombras inúteis... assim será. Assim continua o diário de bordo, em novos mares. Novos-velhos craquens e sereias. Encantos e naufrágios. E um novo eu, dilacerado de mim mesmo. Lapidado do bruto passado. Here we go!






Time

...but sometimes, the time, this big fat liar, goes slow - as all liars do! - so slow that makes me to lose myself, as this very sand...

13 de ago. de 2016

Nota de esclarecimento

Entenda: escrevo para me esvaziar de sentimentos e para eternizar algumas poucas coisas que ouço, digo ou concluo. Escrevo pra me esvaziar de mim mesmo. Não tenho intenção de mudar nada lá fora ou aí dentro. Não tenho intenção de mandar recados, produzir indiretas ou destilar e disseminar qualquer tipo de idéia. Quando faço, faço para mim. Faço para sobreviver, despressurizar o peito e não explodir. Ou para criar vigas em minhas idéias e não implodir. Portanto, não pegue para si o que não possa carregar. Caso contrário, viro um peso - coisa que não desejo ser para nenhum ser vivo.


Tatuagem

Simpatia, estilo e bom humor - coisas de fato tatuadas em minha cara.


Tudo passa. Isso também passa.

Realidade...

Morning morning Saturday!
Fácil esquecer quem nos ofende com mentiras. Difícil perdoar quem diz a verdade a nosso respeito...

12 de ago. de 2016

Conselho de quem já foi...


Olha a felicidade ali! E aqui. E em todo lugar. Siga agora, as surpresas são inevitáveis. Mas seja como for, tente ser uma surpresa boa! Isso é importante a longo prazo...

11 de ago. de 2016

Um ponto


Evanescer, e com a sorte já afirmada, se refazer em outro lugar... Aqui, três pontos finais diferem das reticências.

6 de ago. de 2016

Epílogo


Epílogo: Eu não tenho medo daquilo que vive: tenho medo do que morre para sempre. Do que se esquece. Dos souvenirs. Do que quebra; dá e passa. E na hora de encarar os medos todas as máscaras caem. E nu, restam eu e o espelho. Livre de adjetivos. Livre de  medos. Livre de julgamento. Mas acima de tudo, livre. Depois de um mês, seu rosto desapareceu de minha memória. Mergulhei (ou fui empurrado!) na fonte do esquecimento. Estou, finalmente, livre.

5 de ago. de 2016

Perdas e danos

O tal do amor é um perigo. Dos grandes. Ele te deixa quando você menos espera, e volta quando você menos pondera. Some quando você segue. Até seca, mesmo regando. Amar é contra as regras. É contra as leis da física. É o ponto fora da curva. É a curva sinuosa na beira do abismo. Amar é louco demais. Mas não importa, viu? Os abismos, as curvas e as ausências. A destruição que se segue pela recriação. Amar faz com que eu me recrie. A cada dia de um jeito diferente. 


Então é desse jeito que as peças se movem no tabuleiro: levei trinta anos pra aprender a jogar. E como eu perdi viu... Como eu perdi. Tempo. Espaço.Tramas. Traumas. Banquetes. Tudo. Agora eu peguei um pouco do macete. E "lá vou eu de novo, feito um tolo." Com a lua guiando meu corpo, eu sou um lobisomem sentimental. Uivo. Mato. Morro.


Vou seguir como posso. Não tive muito o que ganhar até hoje. Não tenho muito pra perder também. Vou seguir. E sigo. Não até que a morte separe, nem até que a separação mate. Mesmo você já sabe: esses clichés não cabem. Amanhã vou aprender mais. Um caminho se encerra essa semana. Com ele, o benefício do amor próprio. Finda o fim de uma jornada incrível. Você nunca vai acreditar, na realidade, no quanto você precisa perder para realmente ganhar.

Fly high!

2 de ago. de 2016

Alvoreceres


Ele rezava. Implorava para que o Caos desistisse dele. Todas as manhãs. Todo alvorecer, quando as horas doem mais w mais. Mas, sempre em vão. Sempre em vão. Quando levantava, o Caos o tinha na palma de sua mão. Aí, tudo vinha. Tudo. Exceto o nada.

1 de ago. de 2016

A última dança de Ícaro


"Agora que todas as tramas se encerram, no final, um personagem importante precisa morrer. Para que todos aprendam para sempre a valorizar a vida e o amor."