10 de ago. de 2009

"Diálogo vespertino precavido"

"Como vocês podem constatar abaixo, o saudosismo reina!
Meu tédio está me abatendo cada vez mais!
Hoje acordei com uma força gigantesca, daquelas incomparáveis para mudar as coisas a minha volta; acordei sem medo de dizer o que preciso, sem mendo de 'tempestiar' e chover raios no que não gosto; sem medo daquele perigo descrito e preparado, pré-parado e insano que nos detém perante todas as coisas. Mas estou de pernas pro ar!
Faz calor. A gripe suína está em toda parte. Todo mundo dá risada. E o saudosismo reina!
Tudo é lounge...
Até minha mesa hoje é lounge...
Meus dedos: lounge!
Esse texto: lounge!
os mosquitos: lounge!
Ar refrigerado? Lounge!
Até meus problemas nunca foram tão lounges!

Eu to sentado, assistindo tudo acontecer, e só seria mais lounge que isso se alguem com penteado estranho me servisse aqui, agora, nesse minuto, um pró-seco numa taça vulgar, com um sorriso amarelo de quem pergunta o que ainda estou fazendo aqui...

Salvem os anos 50;salve o mês de Agosto; salvem as salas de espera! ...salve a vida!

Deixe-me ver; onde parei mesmo?

Ah, até mais!

Obrigado pela visita!"

- Gorjetando informações -


"Queria poder, em um segundo, saber que amanhã tudo vai ser diferente... que sou dono de todas as minhas verdades, nem que fosse por um segundo;
Que não dependo da intervenção de ninguém para ser maior, para ser melhor, para ser qualquer coisa que preciso.
Que os sentimentos são coisas poucas, como Fúrias, falsas Deusas, Afrodite e Edileuza: miséria!
Ouvir, ouvir e ouvir...
Eu desdigo todos os clichés.
De hoje em diante digo que não sei.
Se nem meu melhor me basta, acho que amanhã não importa se vai estar nublado, chuvoso ou ensolarado. Me basta saber que um sopro de súbito devora a sensatez que juro, na frente de todos os espelhos, por todos so santos que habitam em mim (poucos, mas preciosos) possuo de todo espírito.
Sou cinza.
Sou cinza, que antes ardia.
O MAGO!"

Se fosse pra ser adeus (ou para quem amou e odeia!)

[Qualquer semelhança é mera coincidência, ou não.]
"Você definitivamente nunca sentiu nada por mim, em absoluto. Não consigo imaginar como se pode ridicularizar tanto alguém que se diz amar tanto. Como pode-se diminuir, menosprezar, pisotear os sentimentos sem dó e sem piedade, desmerecer, desordenar e desnortear tanto quanto você faz. Alguém que espera tanta maldade de mim deve fazer mesmo jus a inspiração; Eu já deveria saber, pelas próprias histórias que você conta, pelas próprias atitudes assumiu ter no passado com todas as pesosas que por algum motivo deixaram de ser interessantes para você.Alguém que me impede de ter opinião formada sobre qualquer coisa, que me ataca quando essa opinião vai contra o que vc acredita, e me crucifica simplesmente por dizer o que penso, sem cobrar, sem impor e sem exigir nada: apenas ser ouvido. É tão súbito assim não sentir mais nada por mim? Qual o tamanho da linha do seu tempo? Não importa...

Mas existe uma única pergunta que me corrói, e quando falo em corrosão, falo dessas ´dúvidas súbitas que não se pode carregar: já que ninguém deixa de sentir algo em 5 minutos, e eu pressuponho que vc já não sinta qualquer coisa por mim há muito tempo - mesmo que muito tempo para alguém pequeno feito vc seja seja 1 semana - ...o que você estava fazendo tanto tempo ao meu lado fingindo que sentia alguma coisa? Por que ao invés de debochar e desmerecer minhas palavras, simplesmente não direcionou esse ódio a mim, diretamente? Por que sentimento tão falso a ponto de me dar sorrisos e afagos, e espetar tantas facas em mim pelas costas? Desacredito sua sinceridade, e mais ainda sua integridade. Por isso nenhuma resposta sua preencheria esse espaço vazio! Juro, pelo meu bem estar, por mim mesmo - sim pois alguém egoísta feito eu só poderia jurar por si, e uma mente imunda feito a sua só poderia acreditar assim - mas juro, por mim e por tudo que sou agora: não volto a te procurar, não escrevo mais nada; apago hoje seus telefones - que não sei de cór, graças a Deus -, seus emails, cartas e toda espécie de contato e/ou vínculo com você.Não vale a pena se manter próximo de alguém que consegue "não sentir nada". Concha vazia só faz barulho. Adeus. Felicidades!


Mentira! Você não vai ser feliz até parar de fingir que sente, por medo de enfrentar o mundo, as pessoas e os próprios problemas. Mas aí eu já estarei muito longe - e mais feliz, impreterivelmente. Não que isso importe, mas sou sincero pra dizer e deixar bem claro, mesmo no fim."


Muito bem Assinado: um novo Rodrigo.