8 de jul. de 2013

Resíduos das estrelas.

       São tantas as coisas na vida feitas para enfraquecer; tantas as armadilhas brotando de onde menos se espera. Tanto tempo e tantas horas perdidas com resultantes e resultados inexistentes. É preciso ser bom administrador da vida, para não cair no erro. Vão é um termo relativo.Uns se deleitam em sonhos materiais, ousados de trilhas e vazios de significado. Outros cavam à força caminhos alternativos, saídas, fugas. Há os que também dançam bambas à corda balançante do equilíbrio. No fim das contas estamos todos fugindo de algo. Estamos todos a caminho de um contrário iminente em nossa própria essência, e a essência é inerte. Talvez seja. O movimento é a lei que rege o universo mas um objeto estático é eventualmente empurrado por outro a alguma direção, e, ao se esvair ou crescer, a mudar em função de algo. Não somos tão diferentes das pedras e das estrelas no infinito. Ou das moléculas e átomos inquietos. Somos moradas, somos secos, exaltados, somos controlados, regidos, passados e ultrapassados, avançamos, trombamos, colapsamos e recomeçamos. Mas existe uma parte que é sagrada, deve ser conservada quase intacta, não a física do centro do corpo, mas aquela que pulsa a alma: o coração. Coração no sentido poético, daqueles desenhos de formas perfeitas que estilhaçávamos aos 12 anos sem saber a real dimensão daquela coisa. É o coração que impulsiona os homens, que os fazem ir adiante, que estabelecem lembranças, vínculos, mudanças, estadias, viagens, sonhos e desvios. É ali onde tudo acontece. É dali que brota a vida, cheia de arestas, imperfeita, que moldamos no decorrer dessa louca trajetória que tantas vezes repetimos, dia após dia, século após século, apocalipse após apocalipse, estrela por estrela. Perdemos muito de nós, mas agregamos, deixamos, relevamos em nosso caminho elevações de nossa própria existência, seja ela meteórica ou estelar, cíclica ou repetitiva, atômica ou descomunal. Não importa: estamos todos condenados à brilhar!


R. 8.7.13




Bons costumes por bons costumes...

Pensa... Não sou ateu nem avesso a nenhuma religião. Mas, se a censura fosse extensiva a todos os interesses humanos...

"Brasil, mostra sua cara...!" ou Publicidade púbica

Não fui pra rua. Sei que votei certo. Pesquisei o passado dos meus candidatos e sei do trabalho (exemplar, aliás) de cada um deles. Vou dar minha opinião, quer gostem ou não.

Hoje no almoço dei uma cuidadosa olhada na minha timeline, redes sociais e afins. Vi que é crescente o número de cidadãos maldizendo a Rede Globo. Concordo... exceto por serem essas mesmas pessoas que há um tempo atrás só falavam em BBB e algumas, na mesma semana, estavam comentando novelas das 20h. Infelizmente nossos manifestos estão resultando em rolha pra hormônios adolescentes, moda de entrosamento, aborrecimento no trânsito, MARKETING de todas as formas e o velho jogo brasileiro de jogar em todos os times só pra dizer que venceu. Como é triste a alienação, uma maioria "seguindo o fluxo" pra ver onde vai desembocar. Felizmente eu já sei onde... só não sabe quem não quer!

Ps. que se saiba: não estou partindo em defesa de ninguém. Nem em ataque. Aprendi que, para certas coisas, é melhor não bater de frente. Mas sábado, ninguém protestou...

NÃO É A MÍDIA QUEM VAI LUTAR POR VOCÊ.

Fé, e sua amarga doçura.