18 de dez. de 2016

Quase ficção


Era uma vez um tempo cálido. Um templo perdido nos calendários dos homens. Quando todos os sóis eram dourados. Eu vestia uma armadura clara. O perigo parecia longe. A chuva era doce. Até as mentiras eram inofensivas, mesmo que dissessem que isso não existe... nesse lugar não havia julgamento, porque não havia o que julgar: eu vivi lá. Um dia meu castelo desmoronou. Minha princesa perdeu a coroa. Minha armadura quebrou. Então, eu vim morar aqui. Junto ao sonho de voltar...